O brasileiro tem uma relação conturbada com os radares. Enquanto para alguns o radar de trânsito é uma forma de evitar acidentes nas ruas e rodovias, para outros não passa de manobra por parte do governo para aplicar multas e arrecadar dinheiro. Uma ferramenta a serviço da ‘indústira da multa‘.

Indendente de qual o seu time neste caso, saiba que um novo radar está em desenvolvimento na Europa. Produzido na França, o Nano Parifex promete identificar a uma distância de 100 metros, não só a velocidade como também a aceleração do veículo, além de ter câmera 360º, usar laser e fazer projeções em 3D.

 

Como funciona o novo radar de trânsito  

Diferente dos radares tradicionais, o Nano Parifex utiliza a tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging, tecnologia de detecção e alcance de luz). Assim, emite um laser até o objeto a ser mapeado, medindo a distância entre o radar e o objeto móvel.

Novo radar parifex Nano

A tecnologia também permite modelar os veículos em 3D. Portanto, além da velocidade, o radar pode detectar também a aceleração do veículo em um raio de 100 metros. Ou seja, pode detectar aqueles motoristas que só reduzem a velocidade quando estão próximos ao radar.

Além disso o novo radar de trânsito é móvel e pequeno. Devido ao tamanho discreto, o Nano pode não pode ser rapidamente identificado pelos infratores no trânsito, ampliando suas chances de serem pegos em flagrante.

 

Novo radar virá ao Brasil?

Esse novo sistema de radar que multa estará ativo já nas próximas semanas, começando pelas cidades de Doubs e Belfort, na França. Por enquanto, está em fase de testes pelo governo local. Como não chegou à sua versão final, ainda não está disponível para compra e não é possível dizer em quais países estará presente. Talvez venha ao Brasil, ou não.

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Como é o radar de trânsito no Brasil

Atualmente existem três tipos de radares em uso no país. No entanto essa diferença se restringe a mobilidade e ativação do radar, afinal eles atuam basicamente com a mesma tecnologia para captar a velocidade dos veículos.

A princípio, temos os radares fixos, estáticos e portáteis. O radar fixo também conhecido no país como “pardal”, tem instalação definitiva e sinalizada. Ele possui sensores eletromagnéticos e, sendo assim, no momento em que o veículo passa pelo radar, há uma interrupção no sinal, que será ativado novamente quando o veículo sair do raio de ação do radar. Dessa forma, o período em que o sinal foi interrompido é o que determina a velocidade do veículo.

Radar fixo, ou mais conhecido como “pardal”

Enquanto o radar fixo permanece instalado em apenas um local, o estático e o portátil podem variar de posição. A diferença entre esses dois é que o estático fica posicionado em um tripé e o portátil precisa ser manuseado por um oficial de trânsito. Assim como o radar fixo, utilizam emissão de ondas em direção à pista, onde o radar vai captar interrupções de sinal provocadas pela presença do veículo.

Oficial de trânsito aferindo a velocidade dos veículos com um radar portátil

Além disso, esses radares são equipados com câmeras que fotografam o veículo e a placa, para que sejam identificados e se necessário, multados. Porém, esses radares só conseguem fotografar um veículo por vez. Sendo assim, alguns motoristas ainda conseguem driblar os radares ao contar com a sorte.

Thiago Ruanovi
Desde criança apaixonado pelo esporte a motor e através dele, conheceu essa coisa chamada comunicação.