O motonliner Vinicius Garbin escreveu ao Bitenca para tirar uma dúvida sobre o ponto de ignição das pequenas CG. Acompanhe!
Veja a análise e a resposta do Bitenca!
Olá Vinicius! Como você sabe, há toda uma correlação entre os tempos de ignição, tempos de abertura e fechamento de válvulas e proporção de combustível na mistura enviada pelo carburador ou injeção. Sem falar na sintonia que deve haver nas ondas de pressão dentro do escapamento para que os gases saiam com boa velocidade pelas válvulas de escape, assim como na entrada de ar, seja por meio de caixa com filtro ou por meio de cone de aumento de velocidade de ar na admissão em motores de competição.
Este é um ajuste muito complexo e deve haver sim, esse avanço da ignição conforme a rotação aumenta, mas não é só isso. Nos motores mais modernos, injetados ou não, ainda se leva em conta a abertura da borboleta como era feito nas antigas Falcons carburadas. Um TPS (Throttle Position Sensor) é adicionado na borboleta para ajustar o avanço, de acordo com a rotação e carga do motor.
Para solucionar seu problema, você deve ter uma ignição que ajuste o avanço conforme a rotação aumenta e como tem comando diferente, o ideal é que esse avanço seja ajustável porque ele pode ter avanço original da Today, mas já é um bom ponto de partida. Ajustar a posição do sensor da ignição em relação ao volante pode adequar melhor a curva de avanço com as necessidades do motor com seu comando bravo. A ignição de uma CG mais moderna pode lhe dar essa possibilidade. Abraço!