A 10ª edição do Salão das Motopeças termina hoje em São Paulo e mostrou a realidade de um segmento da economia que anda à reboque do setor de motocicletas e, portanto, não viveu grandes momentos nos últimos anos. Mas o evento apresentou um cenário onde a indústria de motopeças no Brasil parece ter encontrado um ponto de equilíbrio para retomar o crescimento. O presidente da Anfamoto (Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças) prevê crescimento de 8% este ano para o setor.
A mostra tem seu público alvo nos milhares de lojistas. “Vamos receber cerca de 12 mil pessoas este ano e esperamos gerar R$1 bilhão em negócios”, afirma o presidente da Anfamoto, Orlando César Leone. Cerca de 100 empresas expõem os mais diferentes componentes nacionais e importados e os maiores espaços são ocupados por grandes distribuidores, que apresentam uma mescla do que é fabricado aqui e o que é importado da China e distribuído na embalagem da marca nacional, como a Montana e a Protork, por exemplo.
A Bosch, por exemplo, aproveitou para apresentar uma nova linha de relés para pisca que pode ser utilizado em cerca de 60% dos modelos de motocicletas que circulam no Brasil, e apresentar sua linha de componentes para o mercado de reposição, como velas, fluidos de freio, baterias e buzinas.
A MXF, empresa que distribui até motocicletas para off-road – recentemente até apresentou um moto equipada com motor 2 tempos, mostrou as baterias Motobatt, que possui mais de 20 modelos de 4 a 32 Ah e um modelo de bateria com 4 pólos e que tem suportes e complementos para atender a diferentes necessidades de adaptação nos espaços disponíveis nas motos.