Até a década de 60 nos Estados Unidos e de 80 na Europa, o número de marcas de automóveis que tinham motores e transmissões comprados ‘fora’ (de fornecedores) era bastante grande. Isso vinha do fato de várias marcas usarem muitas vezes o mesmo motor, com poucas modificações de carburação (não existiam ainda os sistemas de injeção, muito menos os de eletrônica), admissão e escape.
A fábrica em questão é a britânica Intelligent Energy, de Loughborough, que tem operações de engenharia em Cingapura, Índia e Japão, de comércio em Silicon Valley (Estados Unidos) e de pesquisas na Flórida (idem). Ela já tem como cliente a Suzuki Motor Corporation, a quem vende trens de força de 4 kW refrigerada a ar para um scooter, além de vários serviços de engenharia.
O trem de força, tanto para o pequeno FCEV (veículo elétrico a células de hidrogênio) com
Essas altas densidades de força vêm de sua tecnologia própria de refrigeração por evaporação. As pilhas com este tipo de refrigeração levam forte vantagem de volume e peso por não precisar de canais de refrigeração entre as células.
A Intelligent Energy tem 25 anos de trabalhos em células de combustível, oito deles juntamente com a engenharia da Suzuki. As duas empresas possuem uma joint-venture que produz pilhas de células e uma fábrica pronta para ‘crescer’ em sua capacidade de produção.
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José Luiz Vieira, engenheiro automotivo e jornalista. Foi editor do caderno de veículos do jornal O Estado de S. Paulo; dirigiu durante oito anos a revista Motor3, atuou como consultor de empresas como a Translor e Scania. É editor do site www.techtalk.com.br e www.classiccars.com.br e diretor de redação da revista Carga & Transporte.