Os scooters representam o segmento de motos que mais cresce no Brasil. E cresce mesmo: 85% em seis anos, de 2013 para 2018, quando saltou de 31,4 mil unidades vendidas por ano para 58,3 mil – no mesmo tempo em que o mercado como um todo encolheu quase 50%. Compactos, econômicos, ágeis e extremamente fáceis de se conduzir, têm conquistado o gosto dos brasileiros, especialmente dos moradores de grandes centros urbanos.
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Para muitos, os scooters representam a liberdade, o ir e vir quando quiser, a independência do ônibus que atrasa, do trem que para ou da condução que lota. E isso com conforto e praticidade, se utilizando de porta-objetos, ganchos, luzes em LED, freios ABS, bauletos e mais.
Se você está na dúvida de qual scooter comprar, separamos uma lista dos scooters mais baratos do Brasil. Cabe lembrar que as informações aqui foram fornecidas pelas respectivas montadoras e que os preços referem-se ao preço público sugerido, ou seja, não considera eventuais despesas com frete e seguro. Agora, escolha o seu scooter e bem vindo ao mundo das duas rodas.
Scooters mais baratos do Brasil
Haojue Lindy 125 CBS – R$ 6.990
Como a lista segue uma ordem crescente de preço, a abrimos com o scooter mais barato do Brasil – se tratando de modelos zero quilômetro, claro. Fabricado pela chinesa Haojue e montado em solo tupiniquim, o Lindy 125 pode ser a primeira porta de saída para quem quer abandonar a vida dependente do transporte público.
Disponível em nada menos que 16 cores (sendo que em oito delas o preço sobe para R$ 7.487), o scooter vem de fábrica com bauleto de 26 litros, capaz de transportar um capacete integral. Para quem quiser mais espaço abaixo do banco há um pequeno compartimento, de 11 litros, e um pequeno porta-objetos e gancho na carenagem frontal. O modelo conta ainda com freio a disco na roda dianteira. Ainda, há partida elétrica e pneus sem câmara.
Seu motor de 124 cm³ produz 8,4 cv de potência máxima e 0,92 kgf.m de torque, responsáveis por empurrar os 106 kg a seco do modelo. De acordo com a Haojue, o Lindy 125 faz aproximadamente 35 km/l, suficiente para rodar mais de 190 quilômetros após encher seu tanque de 5,5 litros – números que seriam superiores caso o modelo adotasse injeção eletrônica ao invés do ultrapassado carburador.
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Yamaha NEO 125 UBS – R$ 8.490
Ele chegou em 2016 e logo chamou a atenção de todos com seu design e farol… próprios. Mas, detalhe: farol em LED. Disponível na rede Yamaha de todo o país em três cores (cinza fosco, branco e vermelho metálicos) o modelo conta com porta-objetos de 14 litros abaixo do banco e painel de instrumentos com função eco, que indica a pilotagem mais econômica.
Segundo a Yamaha, trata-se do scooter mais potente da categoria, movido por um motor de 125 cm³ que gera 9,8 cv e 0,95 kgf.m de torque, alimentado por injeção eletrônica. O bom desempenho também é fruto da dieta do scooter, que pesa 97 kg, considerando fluídos. Quando rodamos com o modelo o consumo chegou a casa dos 47 km/l em perímetro urbano, registrando média geral de 40,3 km/l em uso misto.
Para saber tudo sobre o Yamaha NEO 125 e como é rodar com ele acesse o teste do modelo.
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Honda Elite 125 – R$ 8.500
Lançado no final do ano passado justamente para ser o primeiro degrau nos scooter da Honda, o Elite 125 tem potencial se destacar no segmento. O modelo conta com painel totalmente digital, faróis em LED, compartimento sob o assento, gancho porta-objetos atrás da carenagem frontal e o sempre útil cavalete central.
Seu motor de 124,9 cm³ desenvolve 9,34 cv e 1,05 kgf.m de torque, força suficiente para arrancadas rápidas e desempenho tranquilo nas ruas e avenidas. Na dianteira, conta com freio a disco de 190 mm e atrás, com tambor, e o conjunto total pesa 104 kg a seco. Segundo a Honda informou na apresentação do scooter, dados dos testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia indicaram consumo de 53,8 km/litro de gasolina no uso urbano e 38 km/litro na estrada.
Para saber mais sobre o Honda Elite 125 e como foi a primeira impressão de pilotá-lo, veja o teste.
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Dafra Cityclass 200i – R$ 10.990,00
Famoso em ruas e avenidas do Brasil desde 2014 por seu design em estilo italiano, o Dafra Cityclass 200i é o primeiro modelo a ultrapassar a casa dos R$ 10 mil nessa lista. No campo das comodidades, ele joga com tomada USB, abertura do compartimento sob o banco na ignição (acionado sem precisar desligar o motor), painel com relógio, indicador de combustível e alerta de manutenção, gancho para sacola e também bagageiro já preparado para instalação de bauleto.
Já no desempenho, agrade pelo motor de 199,1 cm³ que produz 13,86 cv a 1,41 kgf.m de torque. Na segurança, aposta com freios a disco nas duas rodas (240 mm na frente e 220 mm atrás) e pneus Pirelli Tubeless Diablo Scooter, medindo 100/80 e 120/80 nas rodas dianteira e traseira de 16 polegadas. É disponibilizado apenas em duas cores, preto e branco, ambas com detalhes em vermelho.
Recorde como foi o primeiro teste com o modelo, lá em 2015, aqui; ou acesse o teste comparativo com o Honda PCX 150.
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Honda PCX – R$ 11.990
Chegamos ao scooter líder absoluto de vendas, responsável por 30.479 emplacamentos em 2018 – mais que o dobro do NMax, segundo colocado, e seus 12.373 registros. O PCX 150 2020 foi apresentado recentemente e mantém a mesma base que fez dele um sucesso, recebendo apenas novas cores, preços e versões. Agora, está disponível da seguinte forma: PCX 150 CBS: R$ 11.990, em cinza metálico e azul escuro perolizado; PCX 150 ABS: R$ 13.190, em cinza metálico; PCX 150 Sport ABS: R$ 13.590, em prata metálico; e PCX 150 DLX ABS: R$ 13.590 em branco perolizado.
O modelo é movido por motor de 150 cm³, arrefecido a líquido, que produz 13,2 cv de potência e 1,38 kgf.m de torque e conta com o Sistema Idling Stop System (ISS), que desliga automaticamente o motor ao ficar em marcha-lenta e parada por mais de 3s. Também, possui amortecedores traseiros ajustáveis, freio à disco nas duas rodas (versões com ABS) e disco e tambor na roda traseira (versão CBS), compartimento de 28 litros sob o assento, iIluminação Full LED com DRL, Smart Key System (na versão ABS), espaço múltiplo uso com porta e tomada de força 12V e rodas de 14 polegadas.
Veja o vídeo e saiba tudo sobre o PCX 150 aqui.
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Kymco Agility 200 – R$ 11.990,00
Lançado em 2019, o Kymco Agility 16+ 200i ABS é a aposta da marca taiwanesa no segmento. O modelo possui assoalho amplo e espaçoso para os pés, gancho porta objetos, bauleto de 26 litros (suficiente para um capacete integral) e grande compartimento sob o banco. Já o sistema de freios é generoso, com com ABS nas duas rodas e aerokip na dianteira, para melhorar as respostas ao manete, além de discos de 260 mm na frente e 240 mm atrás.
Porém, o modelo levou quase dois anos para chegar ao Brasil desde que foi apresentado no Salão Duas Rodas 2017. Assim, seu projeto mostra certa defasagem em relação à concorrência na falta de equipamentos como luzes em LED, tomada USB ou painel digital, por exemplo. Além disso Agility tem motor refrigerado a ar, de 163 cm³, alimentado por injeção eletrônica e que gera 12,5 cv de potência e 1,3 kgf.m de torque. A marca garante que o modelo roda 32 km/litro.
Saiba mais sobre o modelo na matéria de lançamento.
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Yamaha NMax 160 ABS – R$ 12.590,00
Fechamos a lista com o scooter mais vendido da Yamaha no Brasil. O NMax 160 chegou ao país em 2016, surpreendendo com seu design baseado nos scooters maiores da marca, sucesso no mercado europeu. Com arrefecimento a líquido e pistão em alumínio, tem o motor mais potente da nossa lista, com 15,1 cv e 1,5 kgf.m de torque. Trata-se de um monocilíndrico de 155 cm³.
O modelo conta ainda com tecnologia VVA (Atuação de válvula Variável, que promete melhor queima do combustível e mais economia), farol dianteiro e lanterna traseira em LED e compartimento de 25 litros sob o assento. O painel, totalmente digital, possui computador de bordo e também informa sobre os consumos instantâneo e médio de combustível, além de indicador de troca de óleo e indicador de troca de correia. Já o sistema de freios ABS conta com dois discos de 230 mm.
Quando testamos o modelo logo após seu lançamento, alcançamos a marca de 38,41 km/litro ao rodar no trânsito de São Paulo. Lembre o teste aqui.