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*Veja mais sobre a Himalayan e a Royal Enfield*

Vamos direto ao ponto: essa Royal Enfield não é a trail média mais rápida, nem a mais moderna, nem a mais bonita e tampouco a mais barata. Mas ela foi feita com base numa receita que reúne ingredientes certos nas doses corretas, o que resulta muito apreciável para muitos e diferentes tipos de motociclistas. É como aquele bolo delicioso que a avó faz e que quando vai à mesa não sobra nada para contar a história, apesar de não ter o apelo daqueles maravilhosos bolos de confeitaria. Essa moto é assim: uma receita simples e que agrada a todos, bem resolvida em tudo, sem ser a melhor em nada.

Esta análise tem base num percurso realizado sob diferentes condições climáticas e de pavimento durante o chuvoso e instável verão de São Paulo e interior. Rodamos em grandes rodovias, estradas sinuosas, estradas de terra e até algumas trilhas mais fechadas, além de alguns trechos urbanos congestionados durante o dia e à noite também. E a moto surpreendeu positivamente em todas as situações a que foi submetida e a razão é uma só: ela entrega mais do que se espera dela.

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Sidney Levy
Motociclista e jornalista paulistano, une na atividade profissional a paixão pelo mundo das motos e a larga experiência na indústria e na imprensa. Acredita que a moto é a cura para muitos males da sociedade moderna.