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A startup brasileira Voltz Motors está iniciando sua jornada no mundo da mobilidade urbana com o desenvolvimento de um scooter elétrico. Batizado de EV1, o veículo promete ser uma opção ágil e econômica para o trânsito das grandes cidades, também apostando em fatores como design moderno, itens de comodidade e proposta eco-friendly.

EV1, primeiro scooter elétrico à venda da Voltz Motors, promete ser opção econômica para o trânsito urbano

EV1, primeiro scooter elétrico à venda da Voltz Motors, promete ser opção econômica para o trânsito urbano

O scooter é alimentado unicamente por um motor elétrico e que, segundo a fabricante, gera potência equivalente a um motor a gasolina de aproximadamente 50 cilindradas. Assim, é capaz de atingir velocidade máxima de 60 km/h. Sua bateria removível pode ser recarregada em casa, em tomadas convencionais, e leva cerca de 4 horas para receber carga completa – o que custa em média R$ 1. A autonomia do sistema é de até 60 quilômetros… Ou seja, segundo a Voltz, o motociclista roda 60 quilômetros gastando um real.

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EV1, o scooter elétrico da Voltz

O modelo está à venda desde o final do ano passado e seu desenvolvimento iniciou dois anos antes, em 2017. De acordo com a marca, todo o projeto ocorreu no Brasil, suas peças são importadas da China e boa parte da montagem se dá na Zona Franca de Manaus.

“Ao contrário de modelos internacionais, a moto foi desenhada para funcionar bem nas cidades brasileiras, com ruas esburacadas e asfalto malcuidado. O motor da scooter é de tecnologia europeia, da marca Bosch, enquanto o pneu é da Maxxis, uma das maiores fabricantes do mundo”, destaca o sócio da startup, Renato Villar.

Tomada USB, iluminação Full LED e mais

Para conquistar seu espaço no disputado e crescente segmento das scooters, a EV1 tem lá suas cartas na manga. Ela conta com freios a disco nas duas rodas, marcha à ré, iluminação FULL LED, porta objetos, painel digital e duas tomadas USB, além da já citada bateria removível. O modelo possui, ainda, sistema de som que pode ser conectado ao smartphone via bluetooth.

Bateria removível pesa 7 kg e pode ser recarregada em casa, numa tomada convencional. Com uma carga é possível rodar até 60 quilômetros

Bateria removível pesa 7 kg e pode ser recarregada em casa, numa tomada convencional. Com uma carga é possível rodar até 60 quilômetros

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Interessante destacar, também, a simplicidade do projeto. Por ter pouco mais de 100 peças, enquanto uma moto à combustão de baixa cilindrada possui aproximadamente 600, isso pode significar menos serviços e gastos com manutenção. “Ela custa R$ 9 mil, em uma categoria de veículos elétricos que comercializa modelos que chegam a custar até R$ 20 mil no País”, explica Villar.

Scooter elétrico EV1 tem preço sugerido de R$ 9 mil

Interessado no modelo? Então saiba como e onde encontrar um EV1 para venda. Seu preço sugerido é de R$ 9 mil (assim, sem vírgulas), com frete grátis para todo o Brasil. O foco das transações neste momento é pela internet, através do site oficial da Voltz. Segundo os responsáveis pelo projeto, de novembro de 2019 a março de 2020 cerca de 500 unidades foram comercializadas, sendo a maioria destinada para o estado de São Paulo.

Por enquanto, o foco das operações é online, mas já há showroom em algumas cidades da região Nordeste. Até o fim do ano devem ser 30 lojas no país, segundo a marca

Por enquanto, o foco das operações é online, mas já há showroom em algumas cidades da região Nordeste. Até o fim do ano devem ser 30 lojas no país, segundo a marca

Quem quiser ver o scooter de perto pode visitar um dos showroom, localizados em Recife, João Pessoa, Natal, Maceió, Carpina (PE), Petrolina (PE). A empresa planeja contar com cerca de 30 pontos de venda em diferentes regiões do país até o fim do ano, especialmente em regiões metropolitanas. A primeira loja está prevista para inaugurar até junho, na capital paulista.

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Alguns dados: scooter elétrico pesa 117 kg, custa R$ 9 mil, possui tomadas USB, freios a disco, painel digital e sistema de som

Alguns dados: scooter elétrico pesa 117 kg, custa R$ 9 mil, possui tomadas USB, freios a disco, painel digital e sistema de som

“O foco é chegar nas grandes capitais, primeiramente. Para a expansão do negócio, a startup montou uma rede de franqueados com uma estratégia que inclui dois modelos de franquia. As opções se distinguem em espaços para cidades com cerca de 150 mil habitantes e em outros para centros urbanos maiores, com população acima de 400 mil pessoas. O investimento mínimo para fazer parte desse movimento é de R$ 60 mil”, complementa Renato.

Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza