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Michelin Challenge Bibendum 2010 - Rio de Janeiro

Challenge Bibendum 2010 começou exatamente às 8h30 da manhã de ontem (30/5) no Rio de Janeiro, onde, em 1992, sob a égide da ONU, se realizou a Cúpula da Terra. Foi durante essa cúpula que a Agenda 21 – o programa de desenvolvimento sustentável para o século XXI – foi desenhada. A programação, que começou com sete mesas redondas simultâneas, reunindo cento e vinte experts de todo o mundo, pretende “iluminar” algumas das principais forças geradoras de mudança.

A principal questão abordada nessas mesas redondas é a capacidade de veículos movidos à combustão interna em reduzir seu consumo de energia. São discutidos cronogramas e custos. A Mesa Redonda 1 é presidida por Wolfgang Steiger, Diretor de Tecnologias Futuras da Volkswagen. Os participantes são Axel Eiser (Audi), Luc Bastard (Associação Francesa de Fabricantes de Automóveis – CCFA) e Tadeu Cordeiro de Melo (Petrobras), entre outros.

A segunda mesa redonda discute a importância dos biocombustíveis na diversificação do fornecimento da energia utilizada em transportes e a redução das emissões de CO2. É presidida por Alfred Szwarc, expert em Emissão e Tecnologia, UNICA. Os participantes são Suzana Kahn-Ribeiro (Comitê Técnico Internacional – ITC) – professora, Universidade Federal do Rio de Janeiro, vice-presidente do Painel Internacional de Mudança Climática – IPCC, presidente do Painel Brasileiro de Mudança Climática, Miguel Dabdoub – PSA e Frederico Guilherme da Costa Kremer – Petrobras, entre outros.

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Um terceiro tema relevante debatido na mesa redonda 3: a importância dos sistemas de transmissão eletrônicos e os benefícios esperados de uma abordagem proativa sobre o estímulo à produção de veículos elétricos até 2020. Liderada pela professora Julia King, vice-reitora da Aston University, conta com a participação de Georg Brasseur – Universidade de Gratz, ITC, Gerard Fresson – ex-funcionário da Michelin, Antônio Cardoso – Itaipu, e Li Fang WANG – chefe do Centro de Pesquisa de Eletrônica Embarcada, Instituto de Engenharia Elétrica (IEE), Academia Chinesa de Ciência (CAS) e chefe do Escritório do Projeto Especial do Veículo Elétrico 863, entre outros.

A importância da tecnologia ITS (Sistema de Transporte Inteligente) para melhorar o fluxo de veículos (e, consequentemente, o consumo de energia) e a segurança no trânsito urbano (MR4 presidida por John Boesel, presidente e CEO, Calstart) não foi deixada de lado. Empresas e profissionais de destaque integram essa Mesa Redonda. Entre eles Ferdinand Panik – ex-Daimler, Romulo Orrico – subsecretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro e Patrick Mercier-Handisyde – Comissão Européia.

Alguns dos mais importantes temas atualmente em debate na indústria automobilística foram abordados por estas mesas redondas. A MR5 (A capacidade reduzir a massa do veículo sem comprometer a segurança) não pode ser perdida. É presidida por Jean-François Huere, diretor de Assuntos Públicos, Segurança rodoviária, PSA. Philippe Denimal – Michelin, Ishiro Sugioka – Volvo NA, Antoine Gauriat – Arcelor Mital e Alexandre Bernard – Alcan (alumínio), entre outros, também participam.

A MR6 é sobre o provável aumento do custo do transporte de energia em função das condições do mercado, do desejo do G20 de abolir os subsídios para combustíveis fósseis, da perspectiva de taxações ambientais e da diversificação das fontes de energia. Presidida por Fatih Birol, economista-chefe do IEA (Associação Internacional de Energia), a MR6 inclui ainda participantes como Bill Spence – Shell, André Nassar – Unica e François Loos – Membro do Parlamento Francês, ex-ministro da Indústria.

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A capacidade das empresas e do setor público de implementar ações decisivas no sentido de melhorar substancialmente a segurança rodoviária relacionada ao trabalho é o tema da MR presidida por Margie Peden – OMS. Um seleto grupo de profissionais participa das discussões. Entre eles, Richard Driscoll (Renault), Eduardo Curry – Prefeito de São José dos Campos e Peter Hartzell – Secretário do SIS (instituto sueco de normas técnicas).

As conclusões das mesas redondas serão usadas como temas introdutórios para as discussões de alto nível a serem realizadas na tarde de segunda-feira, e também nas próximas terça e quarta-feira.