Do tamanho de um amortecedor convencional, o sistema proposto consiste de uma mola passiva, um atuador eletromagnético, baterias e uma unidade de controle. A mola, é claro, tem ação de molejo, enquanto os magnetos amortecem os choques – e se a bateria pifar, o sistema continuará trabalhando como uma simples suspensão mecânica. Além de eletromagnética, ela é também ativa: não apenas responde mecanicamente às imperfeições do piso, mas é também controlada por um computador de bordo, que recebe dados de acelerômetros e outros sensores distribuídos pelo veículo, em frações de segundo
Suspensões ativas não são novidade, mas são geralmente hidráulicas, cuja resposta nunca é muito rápida. Com consumo máximo de 500 watts, a suspensão eletromagnética consome um quarto da energia de um sistema hidráulico – e ainda por cima alonga a vida da bateria usando as vibrações da estrada para gerar eletricidade, característica ideal para qualquer veículo elétrico. Seus proponentes acreditam que com desenvolvimento, este coeficiente energético ainda pode ser muito melhorado.