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Semana passada o Motonline publicou diversas reportagens sobre a realização do 9º Salão Nacional e Internacional das Motopeças, evento promovido pela Anfamoto (Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças), realizado em São Paulo de17 a 20/8. Daí o leitor há de se perguntar porque um evento fechado interessa a nós, simples consumidores.

Salão das Motopeças surpreende pelo resultado

O Salão das Motopeças possibilitou a realização de milhões em negócios – foto: Márcio Bruno de Oliveira

Sim, o Salão das Motopeças é um evento exclusivo para profissionais ligados ao setor das duas rodas, mas que interessa e muito a nós consumidores por ser, durante a sua realização, o centro de interação entre os envolvidos na cadeia que abastece o mercado de motopeças – fabricantes, distribuidores, lojistas e imprensa expecializada – fica reunido em um só lugar. E é nesse evento que pequenas empresas se tornam conhecidas e conseguem fechar negócios com uma gama muito maior de distribuidores e lojas.

Salão das Motopeças impulsiona o mercado

Logo_SalaoMotopecasCom isso, pequenas empresas aumentam suas vendas, faturando ainda mais e, com isso, conseguem recursos para desenvolver seus produtos, aumentar a qualidade e o volume de produção, que quando ocorre em maior escala reflete na redução de custos de fabricação e, por fim na parte que nos interessa: possibilita o aumento da variedade de marcas do mesmo produto nas prateleiras e também a redução do preço final decorrente da concorrência pela preferência do consumidor.

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Estima-se que cerca de nove mil pessoas circularam pelo Expo Center Norte durante o Salão das Motopeças 2016 e milhões tenham sido realizados em negócios, reforçando a imagem de um evento referência do segmento de motopeças na América Latina. Seguramente cumpriu com a sua missão: cerca de 250 marcas anteciparam tendências, mostraram novidades e lançamentos do setor. E o que é mais importante: foi o cenário ideal para a realização e geração de negócios, impulsionando os números do segmento, num momento em que o mercado começa a esboçar uma reação.

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Fonte: VGCom

Mário Sérgio Figueredo
Motociclista apaixonado por motos há 42 anos, começou a escrever sobre motos como hobby em um blog para tentar transmitir à nova geração a experiência acumulada durante esses tantos anos. Sua primeira moto foi a primeira fabricada no Brasil, a Yamaha RD 50.