Fazendo jus ao nome, o Guia de Motos é um espaço onde você encontra diversas informações sobre modelos que estão (ou já estiveram) à venda no Brasil. Assim, há dados, fotos, ficha técnica, vídeos, notícias e avaliações de usuários, destacando os prós e contras da moto em questão. Dessa forma, hoje o assunto é a Yamaha Crypton 115.
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Yamaha Crypton 115: review no Guia de Motos
A Crypton teve duas gerações no Brasil. A primeira foi produzida de 1997 a 2005 e tinha motor de 100 cilindradas, enquanto a segunda esteve à venda de 2010 a 2016 e era movida por um monocilíndrico maior. Assim, é sobre a segunda, a Crypton 115, que falamos aqui.
Trata-se de uma CUB desenvolvida especialmente para o trânsito urbano, apostando na boa ciclística e estabilidade das suas grandes rodas de 17 polegadas como principal diferencial. Assim, tinha a dura missão de encarar representar a Yamaha na briga com a Honda Biz 125 pela preferência do consumidor.
Pontos positivos
Além de maior estabilidade, notada principalmente em curvas e velocidades acima dos 90 km/h, a Crypton 115 buscava agradar novos e já experientes motociclistas pelo bolso. Por isso, apresentava um conjunto simples, robusto e econômico. Nos nossos testes, mesmo alimentado por carburador, o consumo do modelo ficou na casa dos 45 km/litro – relembre.
O motor de 114 cm³ gerava 8,2 cv de potência máxima e 0,88 kgf.m de torque. Nada extraordinário, mas suficiente para encarar as cidades e até alguns deslocamentos em rodovia. Dessa forma, o sistema atuava em conjunto com o câmbio de quatro marchas e embreagem automática, dispensando uso do manete.
Além disso, apresentava um bom nível de acabamento para o segmento, com materiais de boa qualidade e plásticos bem encaixados. Em alguns modelos e versões, o painel tinha até um indicador de marchas (que mostrava quando a quarta estava engatada) e, ainda, freio a disco na roda dianteira.
Pontos negativos
As rodas grandes cobravam seu preço, consumindo um precioso espaço que poderia ser utilizado pelo compartimento sob o assento. Assim, a Crypton 115 tinha sim um porta trecos abaixo do banco, mas ele era menor que o da Biz, cabendo objetos pequenos mas não um capacete integral.
Outro ponto negativo do modelo está na densidade do banco. Dessa forma, mesmo com o bom trabalho das suspensões, o assento demasiadamente duro tomava alguns pontos no quesito conforto. Por fim, o tanque e seus respectivos 4,2 litros de capacidade limitavam a autonomia da moto.
Crypton 115 vale a pena?
A Crypton saiu de linha há 4 anos, mas ainda pode ser uma boa opção para quem busca economia, tanto na hora da compra quanto no momento de abastecer. Dessa forma, segundo a FIPE, seu preço médio varia dos R$ 2.650 do modelo 2010 na versão K até R$ 5.240 na 2016, versão ED, com partida elétrica e freio dianteiro a disco.
Para se ter um comparativo, a Honda Biz 125, ano 2010 e versão de entrada (K), é avaliada em R$ 5.160. Já a Biz 125 2016 sai por aproximadamente R$ 8.260. É claro que a Biz também oferece um projeto um pouco mais moderno, com injeção eletrônica, rodas de liga e outros atributos, mas são fatores que podem ficar em segundo plano para quem prima pela economia.
Para saber mais, ver a ficha técnica ou opinar sobre a Yamaha Crypton 115, acesse o Guia de Motos!