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Apesar da chuva, que esfriou os ânimos de muita gente nesse domingo na capital paulista, pilotos, motos e público compareceram, lotaram o grid e festejaram na 3ª etapa da Copa Kawasaki Ninja.

A chuva antes da Copa Ninja impôs desafios aos pilotos

A chuva antes da Copa Ninja impôs desafios aos pilotos

Números para ficarem na história da competição, encerramento de inscrições antecipadas pela organização, com procura excedendo as vagas disponíveis no grid. Após os primeiros treinos, realizados ainda sob a influência agradável do sol, apenas 48 motos conquistaram marcas suficientes para entrar no certame de domingo. Destas, 39 aceitaram o desafio de encarar um circuito castigado pela chuva que assolou a capital ao longo da madrugada e também pela manhã.

Chuva que gerou atrasos na largada, prevista inicialmente para ocorrer as 10h35, mas que aconteceu somente às 11h38 devido as condições da pista. O receio de tombos e acidentes fez com que alguns dos competidores desistissem de alinhar no grid.

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Com todos a postos, o sinal verde indicou para os pilotos que era hora de mostrar a que vieram. Mas, antes mesmo de completar a primeira volta, um piloto do pelotão intermediário perdeu aderência na freada da reta oposta, caiu e ficou fora da prova. Território novo para muitos participantes, a pilotagem com chuva exigiu ainda mais habilidade na condução da motocicleta, aumentando a adrenalina e emoção para eles e os quase 20 mil espectadores.

Pela categoria 300, magnífica disputa travada entre Marco Antônio Reis (#3) e André Gama (#46), mantendo diferença mínima de tempo entre si a cada passagem da cronometragem. Vantagem para Gama que, segundo Reis, contou com a ajuda de uma lenda presente na categoria, a de que “aquele que faz a junção em primeiro sempre termina em segundo”.

Como ocorrido ano passado, o vencedor foi decidido nos milésimos de segundo, e André cruzou a linha na frente de Marco por 0,097 milésimos, com Sabrina Paiuta (#88), que apostou na prudência para levar a moto até a linha de chegada, recebendo a bandeirada na terceira colocação, 38 segundos depois. Na quarta e quinta colocações, José Buchecha Jr. (#404) e Henrique Serra (#5).

Sabrina Paiuta apostou na prudência e chegou em 3º na 300cc

Sabrina Paiuta apostou na prudência e chegou em 3º na 300cc

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Nem mesmo a dificuldade da pista escorregadia desanimou os pilotos da categoria 250R. O primeiro a receber a bandeirada foi Julio Castroviejo (#24), com 6 segundos de vantagem para Carlos Pássaro (#77), segundo colocado. Na terceira posição vem Marcelo Cristal (#94), seguido de Leandro Bressan (#17) e Daniel Oliveira (#25), na quarta e quinta posições.

Estreante na competição, Cícero Lourenço (#2) chegou com tudo e venceu pela categoria 300 Light, a frente de William Ribeiro (#15) e Mauricio dos Santos (#13), que terminaram em segundo e terceiro respectivamente. Junior Bezerra (#19) foi o quarto com André Bordokan (#333) em quinto.

Mesmo sendo uma categoria de acesso e primeiro contato com as competições, a categoria 250R Light deixa lições para os mais experientes, como a declaração do piloto Thiago Carvalho (#81), “melhor uma chuva forte que limpe a pista, do que o sabão formado pela chuva que vem e vai”. O piloto terminou na quinta posição, atrás de Guilherme Pisani (#16). Com o terceiro lugar do pódio, Claudinei Costa (#44) foi superado por Cristiano Aires (#14) e o vencedor da categoria, Dudu Rossini (#60).

A próxima etapa está marcada para o dia 30 de junho, também na cidade de São Paulo, no autódromo de Interlagos.

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