Publicidade

A rodada dupla na pista paranaense de Cascavel (PR), válida pelas quinta e sexta etapas do Moto 1000 GP, vai marcar neste domingo (4) mais uma estreia na categoria GP 1000, a principal do campeonato. Aos 20 anos, o argentino Leandro “Tati” Mercado, um dos principais nomes da motovelocidade em seu país, vai disputar as duas corridas no Autódromo Zilmar Beux. Ele está inscrito com a Kawasaki ZX10-R #36 da Center Moto Racing Team.

Destaque argentino no Mundial de Superbikes e na Superstock 1000, “Tati” Mercado estreia no Moto 1000 GP

Destaque argentino no Mundial de Superbikes e na Superstock 1000, “Tati” Mercado estreia no Moto 1000 GP

Natural da província de Córdoba, Mercado é piloto de motos desde os 8 anos. Em 2012, depois de integrar a equipe que conquistou a pole-position e venceu as 500 Milhas de Interlagos, voltou à Europa para cumprir sua segunda temporada no Mundial de Superbike, pela Kawasaki Team Pedercini. Ficou em 26º lugar na classificação final do campeonato. Pela mesma equipe, disputou as quatro últimas corridas do Mundial de Superstock 1000.

Tati Mercado passou a ganhar destaque internacional em 2008, com o terceiro lugar no Rookies Cup, nos Estados Unidos. Em 2009, ainda em pistas norte-americanas, foi campeão do AMA ProSport Shootout. Em 2010 ficou com o 24º lugar no Mundial de Superstock 600 e foi sétimo no CIV Superstock 600. No ano passado, além do sexto lugar no CIV Superstock 600, o piloto argentino finalizou o Superstock 1000 FIM Cup na 16ª colocação.

Publicidade

A GP 1000 teve vitórias de argentinos nas duas últimas etapas. Diego Pierluigi, inscrito na etapa de Santa Cruz do Sul com a Honda do Team Spolier Extreme, dominou os treinos e a corrida de 23 de setembro. Na etapa do último dia 21 em Brasília, o vencedor foi Luciano Ribodino, que atua regularmente no Moto 1000 GP com uma das BMW da Alex Barros Racing. Ele é vice-líder com 70 pontos. O líder paulista Alan Douglas, da Pitico Race, tem 74.

A chegada de Mercado reforça a tendência de internacionalização da competição. “Já tivemos a presença de pilotos de outros países da América do Sul neste ano. A vinda deles nos traz um bom parâmetro para evoluir”, diz o diretor do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler. “Isso nos possibilita equiparar cada vez mais o campeonato aos principais campeonatos internacionais, como acontece no Italiano, no Inglês, no Espanhol e em tantos outros”.