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Foto: Bitenca

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Boa tarde Moro no RS e o frio por aqui está de rachar !!!Andar de moto nessas temperaturas é uam atividade quase que heróica!! Pois eu ando todo dia, saio de casa às 06:20 da matina, com os termômetros de rua marcado 5 ou 2 °C !!!!! Justamente ao ler estes termômetros foi que tive a seguinte dúvida: como calcular a sensação térmica ao andar de moto nesse frio? Valeu! Grande abraço!! Josué, 30, São Leopoldo – RS

R: Verdade amigo Josué. Há que se ter muito cuidado pois não há uma fórmula aplicável para o motociclista. O “Wind Chill” ou fator de perda de calor pode ser calculado em sensação térmica na pele nua. Como você não vai andar assim com sua moto essa tabela não deve ser aplicada. O fato é que com o vento a perda de calor no corpo humano é bastante acelerada e se exposto a isso por longo tempo pode provocar hipotermia. Isso é uma condição em que a temperatura do corpo humano cai abaixo do necessário para manter as funções de metabolismo normais. Nosso corpo tem a habilidade de se manter aquecido por meio da homeostase, que é a capacidade de gerar o calor suficiente para manter as principais partes do corpo na temperatura normal, entre 36,6ºC e 37,0ºC. Ocorre que na hipotermia a perda de calor supera a sua fonte e como conseqüência a temperatura do corpo começa a cair.
No primeiro estagio a temperatura do corpo cai em 1 ou 2 graus e se iniciam os sintomas de trepidação que pode chegar a ser bem forte, seguido por uma falta de destreza nas mãos e isso já pode significar uma condição de perigo ao motociclista. Em seguida os vasos sanguíneos periféricos se contraem para manter o calor nas partes internas do corpo, a respiração se torna rápida e pouco profunda, a pele se arrepia, pode haver uma sensação de náusea estomacal associado a um cansaço extremo, a visão é prejudicada. Depois, pode haver uma sensação de alívio, que dá a impressão que a pessoa se esquentou mas na verdade essa condição já representa aumento do perigo porque o piloto está entrando no nível 2 da hipotermia. É quando os músculos iniciam espasmos mais fortes, a circulação periférica diminui mais ainda e os pensamentos começam a ficar confusos. A vítima se torna pálida, os lábios, orelhas e pontas dos dedos se tornam roxos e a temperatura do corpo cai de 2 a 4 graus. Nessa condição o motociclista já está em situação de alto risco, nunca se permita pilotar nessa condição. Ande bem agasalhado, se isole bem do vento com uma blusa bem grossa por baixo de um bom isolante de vento, como uma capa de chuva ou uma roupa de couro. Boas luvas, meias grossas sob botas mais altas e calças jeans ou mais grossas ainda sob a calça da capa ou de couro. Sentir frio por longos períodos pode se tornar bastante perigoso. Abraços e pilote com segurança no frio.

Foto: Yamaha divulgação

Foto: Yamaha divulgação

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Ola, tbm tenho uma gs500 e em resposta ao colega que citou o buraco das 500cc eu sei como as montadoras estão agindo para resolver… o grande problema é a diferença de preço entre uma 250(300 nova CB) e a 600 q é o proximo nivel… para resolver isso as montaras estão cada vez mais subindo o preço das motos pequenas… logo as 300, 250 estarão na casa dos 20 assim a diferença para uma 600 será menor. Thiago, 23, Guarulhos, SP.

R: Pois é Thiago, mas isso inflaciona o mercado e exclui vários clientes. Mas quem sabe o que se passa na cabeça dos executivos das montadoras? Só eles mesmos sabem. Abraços,

Olá a todos do motonline. A Honda já anunciou que a XRE 300 tem a missão de substituir a Tornado e a Falcon. Como assim substituir a Falcon? Como uma moto com menos potência e bem menos torque vai ter a missão de substituir? Sem falar que essa XRE tem uma estética de gosto bem duvidoso.Se trata de Missão Impossível? Na minha opinião é um bom tapa na cara dos proprietários de Falcon que estavam aguardando por uma moto do mesmo porte, porém, mais moderna. Fala-se em uma tal FXM 650, mas não se compara moto de 650cc com Falcon. Qual seria a opinião de vocês com relação à lacuna de moto entre 300cc e 600cc que foi deixada pela Honda? Henrique, 34, São José dos Campos, SP

R: Verdade Henrique. Se ninguém se mexer na Honda alguma outra marca pode aproveitar a deixa, não acha? Pois então eu duvido que essa missão fique apenas para a XRE 300, missão impossível mesmo. O antigo proprietário de uma Falcon não vai querer descer de cilindrada. Há um certo padrão de status a se conquistar quando se troca de moto e uma de maior cilindrada simboliza essa ascensão. Eu pessoalmente acho que há espaço para cada tipo de moto e cilindrada dependendo do tipo de uso que se tem em mente, mas por certo o mercado não vai aceitar sem reclamar essa queda de status do proprietário de uma Falcon. Quem sabe há mais uma carta na manga da Honda, que poderá contar direito essa história de substituir uma 400 por uma 300. Abraços.

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