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C¶MBIO – O cƒmbio ‚ composto de 2 eixos: PRIMµRIO – que recebe a for‡a do motor, que possui as engrenagens com menor diƒmetro, que ter  sempre a engrenagem prim ria da primeira marcha usinada no pr¢prio eixo, e ser  sempre um eixo motriz ou condutor. SECUNDµRIO – que leva a for‡a do cƒmbio para a roda, possuindo as engrenagens com maior diƒmetro e ser  sempre movida ou conduzida.

SÆo nos eixos de cƒmbio que ficam alojadas as engrenagens, que possuem diferentes diƒmetros para facilitar a adequa‡Æo das rota‡äes do motor com as condi‡äes da utiliza‡Æo da moto. Elas ficam ligadas entre si, por‚m sÆo subdivididas em 3 tipos:
Fixas – que sÆo fixas nos eixos e giram com o mesmo; M¢veis – que giram livres no eixo, independente da rota‡Æo do mesmo. Fixas (por‚m, m¢veis lateralmente) que giram junto com o eixo, por‚m podem se movimentar lateralmente, movimentando assim as engrenagens m¢veis. SÆo elas que provocam o engate das marchas.

As engrenagens sÆo montadas nos eixos de tal forma que para uma engrenagem fixa no eixo prim rio, teremos uma m¢vel no eixo secund rio e vice-versa. Quando n¢s movimentamos o pedal de cƒmbio movimentamos o “pescador” de marchas que ir  movimentar o eixo trambulador, que gira e movimenta os garfos do cƒmbio e que por sua vez movimentam as engrenagens lateralmente, tracionando uma engrenagem m¢vel. O seletor de marchas fixa o eixo trambulador a fim de evitar que a marcha escape.

Para que possamos engatar uma marcha vamos precisar de 3 engrenagens: uma no eixo prim rio, uma no secund rio e uma terceira engrenagem que ir  tracionar a engrenagem m¢vel da respectiva marcha. Quando o cƒmbio est  em ponto morto, significa que todas as engrenagens fixas do eixo prim rio estÆo girando, como tamb‚m as respectivas m¢veis do eixo secund rio, por‚m o eixo secund rio estar  im¢vel.

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Este sistema nÆo possui sincronizado como nos autom¢veis, ou seja, o cƒmbio de moto ‚ comparado aos autom¢veis do in¡cio do s‚culo. Sendo assim, quando uma marcha escapa, ‚ necess rio aguardar que as rota‡äes do motor diminuam, para, somente ap¢s isso, tentar engat -la novamente. A nÆo observa‡Æo deste procedimento, poder  ocasionar desde o empeno dos garfos de engate, como o desgaste prematuro nas laterais das engrenagens, indo at‚ … quebra dos dentes, quando nem mesmo um bom prot‚tico poder  resolver o problema.

Caso isto ocorra, deveremos trocar a engrenagem m¢vel da marcha (que escapa, a engrenagem que provoca o engate e o respectivo garfo de cƒmbio. Raramente estes problemas sÆo ocasionados por pe‡as defeituosas, sendo que a razÆo mais comum da quebra ‚ a imper¡cia do condutor, salvo quando ocorre a quebra dos engates laterais, significando que a pe‡a possu¡a fadiga de material.

 no eixo secund rio do cƒmbio que est  a transmissÆo secund ria, que vai levar a for‡a do motor para a roda e assim movimentar a moto. Ela ‚ conhecida por rela‡Æo e a grande maioria dos motociclistas j  trocou a rela‡Æo de suas motos. Mas aten‡Æo, trocar a rela‡Æo de sua moto nÆo significa que vocˆ vai lev -la a um motel mas sim que vocˆ vai trocar o pinhÆo, a corrente e a coroa, que sÆo os componentes da rela‡Æo secund ria. NÆo ‚ aconselh vel a troca de somente um dos componentes, pois como trabalharam juntos, o desgaste ‚ igual para todo o sistema. Existem algumas motos que possuem na rela‡Æo secund ria por eixo cardÆ, que ‚ mais dur vel, por‚m de custo de produ‡Æo muito elevado, sendo pouco utilizado.

 na rela‡Æo secund ria que podemos fazer grandes mudan‡as, para ajustar a nossa moto com a nossa maneira de andar ou conforme o uso que daremos a ela. Existem op‡äes de n£mero de dentes tanto para a coroa como para o pinhÆo, o que facilita a altera‡Æo para dar maior for‡a ou maior velocidade.

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Para maior for‡a, ou colocamos um pinhÆo menor que o original ou uma coroa maior que a original. Da mesma forma que para uma rela‡Æo mais longa, que poder  dar maior velocidade, usaremos uma coroa menor ou um pinhÆo maior que o original.

ATEN€ÇO – Na troca da rela‡Æo completa ‚ aconselh vel a troca dos patins de freios da roda traseira, pois os mesmos passariam a nÆo ter mais regulagem. Normalmente as motos sÆo equipadas com uma rela‡Æo que permite for‡a e velocidade, sendo que sua troca por uma rela‡Æo mais curta ou mais longa dever  ser analisada com muito cuidado. A simples troca de rela‡Æo nÆo far  sua moto correr mais, para isto ‚ necess rio que seu motor tenha mais for‡a.