Na presença de um dos maiores públicos da história da motovelocidade do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília, calculado em mais de 23 mil pessoas, Diego Pierluigi, competindo pela JC Racing, venceu neste domingo (27), a 3ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

GP 1000

Diego Pierluigi foi o vencedor da GP 1000 em Brasília

Diego Pierluigi foi o vencedor da GP 1000 em Brasília

Pela categoria GP 1000, a principal do evento, o argentino se deu melhor na disputa protagonizada com Alexandre Barros, da BMW Motorrad Alex Barros Racing. Diego Pierluigi completou as 14 voltas em 28m15s050. Além da vitória ele, que havia largado na pole position, também fez a volta mais rápida da prova em 1min59s121, com média de 165,492 km/h.

A chuva prevista pela meteorologia chegou nas voltas finais e tirou da corrida três pilotos por quedas na última volta. Alex Barros, Miguel Praia, da Center Moto Racing Team, e Wesley Gutierrez, da Motonil Motors PDV Brasil, pegaram água na pista na saída da curva 1. Assim, o francês Matthieu Lussiana, competindo pela Petronas Alex Barros Racing, e o também argentino Luciano Ribodino, HPN Racing Team, herdaram o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

“Uma corrida maravilhosa, moto perfeita, ainda que a prova tenha sido muito desgastante”, resumiu Pierluigi. “Tive uma disputa intensa com um piloto de nível mundial como Alex Barros”, comentou sobre o brasileiro mais bem sucedido em mundiais. Barros hoje é chefe de equipe, mas disputou a etapa substituindo Luciano Ribodino, que se transferiu da sua equipe para outra. O vencedor também falou da chegada da chuva. “A pista ficou muito escorregadia em alguns pontos, e os pneus já não tinham a mesma aderência no final, por causa da pista abrasiva”, completou.

Categoria GP 1000 – resultado da 3ª etapa:
1º) Diego Pierluigi (ARG/Kawasaki), JC Racing Team, com 28min15s050
2º) Matthieu Lussiana (FRA/BMW), Petronas Alex Barros Racing, a 11s055
3º) Luciano Ribodino (ARG/Kawasaki), HPN Racing Team, a 12min057
4º) Danilo Lewis (SP/Kawasaki), Motonil Motors-PDV Brasil-RC3, a 35min194
5º) Nico Ferreira (PR/Kawasaki), HPN Racing Team, a 47s606
6º) Al Malki (QAT/Kawasaki), MR Lekhwita Racing Team, a 1min01s224
7º) Diego Faustino (PR/Suzuki), Team Suzuki PRT, a 1min03s607
8º) Miguel Praia (POR/Honda), Center Moto Racing Team, 1min15s025
9º) Alan Douglas (SP/Suzuki), Team Suzuki PRT, a 1min20s560
10º) Nick Iatauro (SP/Suzuki), Team Suzuki PRT, a 1min32s199
Melhor volta: Pierluigi, na 2ª, com 1min59s121, média de 162,821

Após três etapas, a classificação da GP 1000 é: 1º) Mattheu Lussiana, 68; 2º) Wesley Gutierrez, 37; 3º) Miguel Praia, 35; 4º) Diego Pierluigi, 27 e 5º) Luciano Ribodino, 27; 6º) Daniel Eslick, 26; 7º) Danilo Lewis, 26; 8º) Nico Ferreira, 26; 9º) Renato Andreghetto, 20; 10º) Diego Faustino, 19.

NA GP 600, MAXIMILIANO GERARDO MANTÉM A INVENCIBILIDADE
Piloto uruguaio faz corrida de recuperação após largar na oitava colocação

O uruguaio Maximiliano Gerardo foi o vencedor da etapa de Brasília na GP 600

O uruguaio Maximiliano Gerardo foi o vencedor da etapa de Brasília na GP 600

Depois de largar da oitava colocação por ter o motor comprometido nos treinos classificatórios, Maximiliano Gerardo fez uma corrida de recuperação no GP Brasília para chegar à primeira colocação e vencer pela terceira vez seguida nesta temporada na categoria GP 600.

O piloto uruguaio da MGBikes Yamaha Racing concluiu a 3ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade à frente do gaúcho Pedro Sampaio, da Fábio Loko e de André Veríssimo, companheiro de equipe de Gerardo, que na pista chegou em quarto lugar, mas foi beneficiado com a punição de Matheus Oliveira por irregularidade técnica. Na classificação geral, Gerardo agora soma 80 pontos no total, seguido de Pedro Sampaio com 56 pontos.

Após a corrida, Maximiliano Gerardo lembrou da importância do trabalho da equipe. “Agradeço a minha equipe, que passou a noite trabalhando para deixar a moto pronta depois de o motor ter quebrado durante a última classificação. Dedico essa vitória a eles”, agradeceu o uruguaio.

Sampaio, que na última etapa em São Paulo chegou em quarto lugar, também comentou a segunda colocação em Brasília. “É meu primeiro ano correndo na GP 600 e tenho muito que aprender ainda. É muito bom correr com pilotos mais experientes. Isso ajuda a gente a evoluir”, justificou.

Completando o pódio da terceira etapa do Moto 1000 GP no Autódromo Nelson Piquet em Brasília ficaram: o paulista Sergio Laurentys, que levou as cores da Sany-Carsystem-M2B Racing e Eduardo Costa, que levou o time da Mobil Mobil Ituran Racing Team ao quinto posto.

Categoria GP 600 – resultado da 3ª etapa:
1º) Maximiliano Gerardo (URU/Yamaha), MGBikes Yamaha Racing, 23min17s725
2º) Pedro Sampaio (RS/Kawasaki), Fábio Loko, a 6s295
3º) André Veríssimo (SP/Yamaha), MGBikes Yamaha Racing, a 30s431
4º) Sérgio Laurentys (SP/Kawasaki), Sany-Carsystem-M2B Racing, a 51s883
5º) Eduardo Costa Neto (SP/Kawasaki), Mobil Ituran Racing Team, a 59s197
6º) Alex Pires (RJ/Honda), Center Moto Racing Team, a 1min26s868
7º) Marciano Santin (RS/Kawasaki), Santin Racing, a 1min55s344
8º) Antonio Télvio (RJ/Kawasaki), Team de Grandi, a 1min59s861
9º) Walteny Amaral (RJ/Kawasaki), Team de Grandi, a 1 volta
Melhor Volta: Gerardo, na 5ª, 2min04s897, média de 155,145km/h
NÃO LARGARAM
Flávio Sukar (PE/Honda), HPN Racing Team
Thiago Fonseca (PE/Kawasaki), HPN Racing Team
DESCLASSIFICADOS
Matheus Oliveira (SP/Kawasaki), Procomps Racing Team
Joelsu da Silva (PR/Kawasaki), Paulinho Superbikes

Após três etapas, a classificação da GP 600 é: 1º) Maximiliano Gerardo, 80; 2º) Pedro Sampaio, 50; 3º) Joelsu da Silva, 36; 4º) André Veríssimo, 34; 5º) Sérgio Laurentys, 29; 6º) Marciano Santin, 28; 7º) Matheus Oliveira, 23; 8º) Alex Pires, 20; 9º) Douglas Figueiredo, 20; 10º) Eduardo Costa Neto, 11.

GP LIGHT: PILOTO DE BRASÍLIA VENCE DIANTE DE SUA TORCIDA
Dos três primeiros lugares na terceira etapa, dois foram de pilotos brasilienses: Ian Testa e Henrique Castro

A grande torcida que compareceu ao Autódromo Internacional Nelson Piquet neste domingo (27), em Brasília, para a 3ª etapa do Moto 1000 GP viu de perto seus dois representantes na GP Light conquistarem postos no pódio. Ian Testa, da equipe Motonil Motors-PDV Brasil foi o vencedor, enquanto seu conterrâneo Henrique Castro, que leva as cores da City BSB Motor Racing alcançou a terceira posição. O segundo lugar ficou com o gaúcho Rafael Bertagnolli, da equipe Fábio Loko, campeão da GP 600 na temporada passada. Completaram o pódio os pilotos Nicolas Tortoni, argentino da equipe MGBikes Yamaha Racing e o carioca Marcelo Cortes, que corre pela Center Moto Racing Team.

Ian Testa vence a GP Light de Brasília diante de sua torcida

Ian Testa vence a GP Light de Brasília diante de sua torcida

A troca de posições começou logo na largada quando Bertagnolli assumiu a ponta seguido de Tortone na corrida em que Ian Testa largou na pole position. Ainda na primeira volta, as disputas pelas primeiras colocações se intensificaram. Na quinta volta, das onze programadas, Henrique Castro que saiu da oitava colocação já aparecia brigando pelo terceiro lugar. Com plena vantagem sobre os demais, Testa administrou a vantagem obtida na segunda metade da prova para ser o primeiro a ver a bandeira quadriculada. “Foi um começo de prova difícil e desgastante, porque o pelotão da frente estava bem rápido. Tracei a estratégia de forçar mais no começo e acabou dando certo, no final foi mais tranqüilo”, sintetizou o vencedor da prova.

Para Bertagnolli, o segundo colocado, o resultado soou como uma conquista. “Chegamos com muitas incertezas para esta etapa, porque a moto não estava totalmente pronta. Acabamos indo mal na última etapa em São Paulo então tentamos um novo acerto para Brasília. Por todo esse contexto, o segundo lugar pode ser considerado uma vitória”, relatou o gaúcho.

“Sinto que o resultado poderia ser melhor porque andamos bem nos treinos. Por ter sido uma corrida de recuperação, mantive um ritmo forte desde o começo”, justificou Castro.

Categoria GP Light – resultado da 3ª etapa:
1º) Ian Testa (DF/Kawasaki), Motonil Motors-PDV Brasil, com 22min43s 972
2º) Rafael Bertagnolli (RS/Kawasaki), Fábio Loko, a 12s266
3º) Henrique Castro (DF/Kawasaki), City BSB Motor Racing, a 12s727
4º) Nicolas Tortone (ARG/Yamaha), MGBikes Yamaha Racing, a 20s888
5º) Marcelo Cortes (RJ/Honda), Center Moto Racing Team, a 21min330
6º) Rodrigo de Benedictis (SP/Kawasaki), Motonil Motors-PDV Brasil, a 25min752
7º) Juracy Rodrigues (PR/Kawasaki), Black Day Racing Team, a 34min867
8º) Marcelo Skaf (SP/Kawasaki), Motonil Motors-PDV Brasil, a 36min009
9º) Marcelo Souza (SP/Kawasaki), JC Racing Team, a 48min546
10º) Lucas Teodoro (SP/BMW), BMW Motorrad Alex Barros Racing,a 49s786
Melhor volta: Testa, na 2ª, com 2min02s342, média de 158,984

Após três etapas, a classificação da GP Light é: 1º) Ian Testa, 54; 2º) Henrique Castro, 51; 3º) Rafael Bertagnolli, 40; 4º) Fábio Adas, 38; 5º) Rodrigo Benedictis, 34; 6º) Nicolas Tortone, 31; 7º) Marcelo Cortes, 24; 8º) Marcelo Souza, 19; 9º) Juracy Rodrigues, 18; 10º) Ricardo Levy, 17.

GPR 250: CHUVA ADIA CATEGORIA-ESCOLA DO MOTO 1000 GP

A chuva e a presença de água em vários pontos da pista levaram a organização do Moto 1000 GP a cancelar a prova da categoria de formação GPR 250, programada para largar às 14h05 deste domingo (27). “Ao contrário das demais categorias de 600 e 1000 cilindradas que têm pneus específicos para chuva, os da GPR 250 são de multiuso, portanto sem a mesma eficiência em pista molhada. Assim, por questão se segurança, cancelamos a corrida”, informou o diretor do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler, “O júri da prova vai analisar a questão e comunicar aos pilotos. A solução deve ser uma prova extra, fazendo uma rodada dupla da GPR 250 numa das próximas etapas”, finalizou o dirigente.