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Uma das coisas mais chatas numa bicicleta é se tiver dado cansativas pedaladas, atingido uma boa velocidade e, de repente, ter de parar, jogando fora todo aquele momento físico.

Maxwell Von Stein, um estudante na escola de Avanços de Ciência a Arte de Nova York, também acha – só que ele resolveu fazer alguma coisa a respeito: colocou um volante numa bicicleta, para coletar a energia perdida nas frenagens e depois usá-la quando necessário. Sua ‘volacicleta’ tem uma transmissão continuamente variável, CVT, no cubo traseiro, ligada a um volante de automóvel, de 6,8 quilos de peso, montada no meio do quadro.

Quando o ciclista quer diminuir a velocidade, basta ‘engrenar’ a transmissão para maximizar a relação máxima velocidade do volante com a relação da velocidade da bicicleta. Isto ‘carrega’ o volante com energia cinética, uma versão mecânica do que acontece com uma bateria quando se usa o pedal de freio para regeneração.

Quando, ao contrário, o ciclista quer acelerar para enfrentar uma subida, basta mudar a ‘marcha’ para minimizar a relação: a energia armazenada no volante ‘empurra’ a transmissão, e, portanto a bicicleta. Num uso entre 20 e 25 km/h, o sistema não apenas aumenta a aceleração, mas também economiza 10% da energia acumulada. Claro que tem de se levar em consideração o peso do volante. Mesmo assim, o conceito é interessante – e Von Stein ganhou o prêmio Nicholas Stefano da faculdade para projetos fora do comum de engenharia.

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