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Todos os dias lemos nos jornais: Coca-Cola, Xerox, Motorola, Microsoft, General Motors, Casas Bahia, e muitas outras empresas investem milhões de reais em projetos de marketing e comunicação anualmente para manter suas fatias de mercado.

Daí, as empresas médias e pequenas sentem-se impossibilitadas de investir pelo fato de acharem que “ah, marketing e publicidade são muito caros, são coisas para empresas grandes”…

Passei por uma grande avenida em São Paulo e vi uma loja maravilhosa, sensacional, com motos muito bem expostas na vitrine. Parei, entrei e senti um ambiente calmo, limpo, clean como se diz em inglês. Conversando com a pessoa que me atendeu, conheci um excelente projeto, não só uma loja de motos.

No entanto, depois descobri que não iam fazer nada na área de Marketing, exceto uma divulgação pela Assessoria de Imprensa e um coquetel restrito á possíveis compradores das motos. Acredito que outras ações também sejam feitas, mas sempre ficam restritas à pequenas coisas, investimento quase zero em Marketing!

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Com certeza, não são os únicos!

Definir com exatidão a verba necessária para uma campanha publicitária é um desafio para os melhores profissionais de marketing e comunicação. Se sairmos por aí perguntando como é que os principais anunciantes definem suas verbas, vamos nos deparar com quatro ou cinco respostas mais freqüentes, além de incontáveis soluções originais.

Veja um exemplo: em 2006, dois meses depois de ter feito o maior lançamento simultâneo de sua história e investir R$ 50 milhões para colocar seis novidades de uma vez só nas gôndolas, a Unilever desembolsou outros R$ 13 milhões em uma nova ação de marketing, relacionada ao sabão em pó Omo.

Mas alguém pode dizer: “ah, mas eles só falam de empresas grandes”…

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Não haveria espaço para colocar tanta empresa que cresceu muito ao longo dos últimos anos! A maior fonte pode ser o Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, que atende diariamente milhares de empreendedores, oferece cursos de enorme valia como apoio pequeno e micro empresário.

No Sebrae, por exemplo, um empresário irá entender mais claramente a importância do Marketing e da Comunicação na sobrevivência da empresa, tudo seguido por uma boa gestão administrativa e financeira.

Não há milagre: trabalhar com todas as armas é o segredo do negócio. Não adianta inventar, dizer que irá sobreviver no boca a boca, que tem muitos amigos, investir somente na estrutura, etc.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Lei Kassab ajudou a limpar a poluição visual, porém colocou à prova a criatividade das empresas e lojas: como vou aparecer agora sem o luminoso na porta?

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Um empresário me confidenciou que voltou a fazer “santinhos” para distribuir de porta em porta. Outro disse que ampliou a divulgação do site e comprou banners em outros sites para compensar a perda do luminoso. Muitos empresários voltaram a colocar propaganda ou ações promocionais em seus planos.

Como dizia um velho professor, “esse imobilismo, essa miopia, são os principais motivos que fazem com que uma grande maioria de pequenas empresas não obtenha sucesso. Os pequenos empresários, que apesar de todas as dificuldades conseguem permanecer no mercado e até serem bem-sucedidos, merecem todo nosso respeito, pois se constituem em verdadeiros heróis”.