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Sete Gibernau no Desafio Internacional Supermoto, Bahia

De regresso ao MotoGP com 36 anos de idade em 2009, Sete Gibernau nasceu no mundo das motos como neto do fundador da Bultaco, Don -Paco- Bulto.

Após ter começado no trial e motocross, a estrela contou com o apoio de Wayne Rainey no Ducados Open em 1996 e foi chamado para a equipa Yamaha de 250cc do Campeão do Mundo antes de passar para as 500cc no ano seguinte. Em 1998 o espanhol pilotou a Honda NSR500 V2 antes de assumir os comandos da V4 deixada vaga por Mick Doohan ao cabo de três rondas da época de 1999.

Sete garantiu quatro pódios nesse ano, mas não esteve à altura das expectativas em 2000 e assinou pela Suzuki no final da época. Gibernau conquistou a primeira vitória da carreira em Valência nesse ano, mas teve frustrante processo de desenvolvimento em 2002 com a nova 4 tempos e regressou à Honda para 2003. Esse ano foi de revelação para o Catalão depois da trágica morte, em Suzuka, do seu companheiro de equipa Daijiro Kato. Gibernau foi o único piloto a lutar com Valentino Rossi, somando quatro vitórias e seis pódios a caminho do melhor total de pontos para qualquer vice-Campeão na história do desporto.

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Mais uma temporada com a Telefonica Movistar Honda em 2004 permitiu-lhe voltar a lutar com Rossi, uma vez mais somando quatro vitórias e levando a corrida ao ceptro até à penúltima ronda, em Phillip Island, onde acabou por ser batido por rival italiano. Em 2005 Gibernau era uma vez mais um dos candidatos ao título, mas depois de desapontante época pelos seus padrões (quatro segundos lugares foram as suas melhores presenças no pódio), marcada por uma série de quedas e desistências, o catalão não conseguiu melhor que o sétimo posto no campeonato.

Ao cabo de três anos com material satélite da Honda, 2006 viu Gibernau ter uma grande oportunidade com a mudança para a Ducati de fábrica ao lado de mais um veterano, Loris Capirossi, mas as coisas não correram como planeado. Quedas na Catalunha e Portugal viram-no anunciar a retirada no final da época devido a lesões na clavícula e mão, terminando o ano num desapontante 13º posto. Contudo, Gibernau regressou aos testes com a Ducati em 2008 e roda com uma máquina italiana satélite sob as cores do Grupo Francisco Hernando em 2009.