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Foto: Amigos do asfalto andam no Ritmo - Foto: J. Tadeu

Foto: Amigos do asfalto andam no Ritmo - Foto: J. Tadeu

Ainda sobre O Ritmo, gostaria de parabenizar o Bitenca pela matéria e questionar o por quê dessa arte (de andar no ritmo) andar meio esquecida. Este último fim de semana eu estava indo de carro mesmo, já que minha CB450 Custom está em restauro (há 7 meses, diga-se de passagem, mas vale a pena!!!), para uma cidade há somente 100Km de Manaus e me deparei pelo caminho com um grupo de 4 motos dum motoclube bem famoso daqui (nem vou mencionar o nome). Decidi acompanhá-los com uma certa distância por um tempo e admirar suas belas motos! No Grupo tinha uma V-max, uma V-rod, uma Shadow e outra que não consegui ver pela diståncia. O que me impressionou foi a falta de habilidade deles de andar em grupo. Vi várias ultrapassagens sem sinalização, falta de companheirismo em não avisar sobre buracos… sem falar que o que estava na dianteira abriu uma vantagem enorme sem nem se importar com os outros. Ano passado tive a oportunidade de cruzar o Peru, Chile, Argentina e metade do Brasil de moto e não me lembro de ter visto tamanho egoísmo num grupo de motociclistas. É preciso sim, andar com ritmo. Andar em grupo é muito mais importante e prazeroso do que exibir suas potentes e caras máquinas por aí. No Chile, por exemplo, acompanhei vários grupos de motociclistas que, apesar das motos chinesas (nada contra), Tinham isso como prioridade. Pois é Bitenca, desculpe o texto enorme, só queria deixar aqui meus parabéns pela matéria e dizer que SIM! Ainda tem gente que anda no RITMO e sabe da sua importância!!! Valeu! André, 27, Manaus, AM

Foto: Cuidando da relação - Bitenca

Foto: Cuidando da relação - Bitenca

R: Obrigado André, Notando esse tipo de pilotinho nas ruas e estradas é que resolvi colocar essa matéria. Como ando muito sozinho, sempre que encontro um grupo procuro acompanhar de longe e reparar na atitude dos “competidores” fico triste de ver como o ego destrói as pessoas, literalmente. Abraços,

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Acompanho semanalmente a carta dos leitores e tem muito a acrescentar nos meus conhecimentos suas repostas.. Bom minha relação ja esta chegando aos 12.000km aos 8000km já apresentou desgaste irregular da coroa e pinhão e não da mais para ajustar. Tinha que esticar de 500km a 500km (o que ando durante a semana). Sempre 1/6 de volta na porquinha, as vezes 2/6.
Achei estranho e muito prematuro o desgaste, cuidei bem da relação todo fim de semana óleo e de vez em quando lavava. Fui na Honda e uma relação HAMP (Aço 1023) C/ Corrente sem retentor custa 125, já a original que e a de fabrica (Aço 1045 e corrente com retentor) custa 250.
To preocupado em colocar uma Hamp e durar menos que a original (pelas caracteristicas técnicas). E ta caro a original julgando que só da para rodar 10.000.
Entrei em contato com a Riffel e atenciosamente me indicaram o seu kit top com corrente KMC com retentor e corroa pinhão em 1045. A qual em sites e fóruns apontaram como um custo maior, mais uma durabilidade e resistência superiores a dos concorrentes.
Fui atrás nas lojas no Rio de Janeiro e so achei Riffel em 1045 para outras motos para bros so em 1023. Apelei para a riffel e me passou o representante no RJ que me passou as lojas certas que sempre compram riffel em quantidade e não encontrei nada em 1045 o representante não tinha como me passar se alguma realmente tinha em 1045 e as lojas não falavam pelo telefone se tinha o produto em estoque, so indo no balcão.
Descobri que para a Bros e dificil encontrar peças de terceiros de qualidade, as lojas compram a de baixo custo.
Entrei em contato com a VAZ por e-mail a 1 semana e nada de resposta nem um muito obrigado por entrar em contato…
Encontrei VAZ em 1045 com corrente mas em fóruns dizem que a corrente não e boa.
Bom a questão seria, vale a pena encarrar uma Hamp (R$125) ou comprar uma Riffel 1023 com corrente KMC com retentor (R$130) ou um Kit VAZ 1045 e trocar a corrente pela mesma KMC mesmo pagando um pouco mais que a HAMP (R$160)?
Bitenca o que eu faço? Leonardo, 26, Rio de Janeiro, RJ.

R: Leonardo, o principal numa relação é a qualidade da corrente. Mesmo que as rodas dentadas não tenham material de primeira, a corrente sendo boa não vai provocar muito desgaste na coroa ou pinhão. Claro que deve ser no padrão esperado pela engenharia da fábrica porque se não for assim o conjunto se desgasta prematuramente.
As correntes KMC ou DID são de fato boas e servem por um bom período.
Procure usar corrente com retentor e coroa e pinhão de aço 1045 que devem ter a durabilidade compatível com as originais. Se você trafegar por trechos de muita areia (RJ) o desgaste vai ser maior se colocar óleo que possa atrair areia. Coloque um filme protetor contra ferrugem em spray fino e evite o óleo lubrificante. Na verdade ele vai ser abrasivo ao contaminar com a areia. Depois que entra pelo retentor… um abraço.
Boa sorte.

Estou com muita dificuldade de encontrar em 1045 para a Bros aqui no RJ. Os lojistas falam que encalha o produto pelo preço superior.
Vou de Riffel 1023 e Corrente KMC com O-ring.
Poxa acho que foi isso que detonou a coroa, Óleo, juntava bastante areia. Aqui as rodovias e avenidas são bastante poerentas..
Contra ferrugem, WD? Pode indicar um?
O pessoal do forum falou para usar graxa branca somente. E melhor?

R: Evite usar qualquer lubrificante que atraia areia nele (graxa ou óleo). O WD40 vai bem, assim como outro que sirva como proteção contra ferrugem pois o lubrificante que vem de fábrica está limpinho, dentro do retentor de borracha fazendo o seu serviço e você não quer que nenhuma peça se desgaste com a graxa ou óleo, que vão virar um esmeril, contaminada com areia abrasiva. Abraços

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Boa tarde gostaria de saber se colocar um escapamento diferente ao que vem de fabrica altera a potencia e desnvolvimento da moto. Altamiro, 33, Espera Feliz, MG

R: Altera sim, Altamiro. Os escapamentos são tubos com a vazão estudada para oferecer uma dinâmica de pressão dos gases de tal forma que a variação de pressão interna ajude a retirar os gases queimados da câmera de combustão no
ciclo do escape e no momento em que as duas válvulas permanecem abertas, no fim do ciclo de exaustão e início do de admissão, os gases que estão entrando não saiam pelo cano, aumentando assim a quantidade de mistura para a próxima explosão.
É um estudo complicado que demanda várias horas de testes em dinamômetros e outros equipamentos para se chegar ao formato ideal. Então um escapamento diferente do original pode melhorar ou piorar a potência e a aceleração da
moto mas as fábricas procuram oferecer um resultado que agrade em termos de som e performance, porque pequenas outras mudanças no motor, seja na admissão, no escape, na carburação/injeção ou ainda na ignição afetam o
resultado.
Se você procura um escapamento diferente para a sua moto, verifique qual a mudança que ele provoca na curva de potência e como adaptar o resto da moto para que o seu funcionamento seja perfeito. E não poupe esforços no sentido de manter limpos os gases expelidos pelo escape e que o ruído esteja dentro do estipulado em lei. (As fábricas de acessórios devem certificar o nível de
ruído). Abraços.