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Adoção da segurança veicular ativa pode evitar atropelamentos e acidentes fatais

Segundo estudos recentes do Instituto de Pesquisa Econ“mica Aplicada (IPEA), o trƒnsito brasileiro, anualmente, deixa mais de 350 mil pessoas feridas e 30 mil mortos, resultando num custo social anual estimado em R$ 10 bilhäes.

Um dos grupos mais vulner veis a acidentes fatais sÆo os pedestres. Na pesquisa do IPEA realizada em SÆo Paulo, os atropelamentos representaram 42,18% do total de acidentes levantados e 50% dos ¢bitos registrados. Por isso, a Semana Nacional de Trƒnsito – que ser  realizada de 18 a 25 de setembro – tem como tema “No Trƒnsito Somos Todos Pedestres”.

O que poucos brasileiros conhecem ‚ que h  tecnologias capazes de contribuir para reduzir esta estat¡stica e que j  estÆo dispon¡veis no mercado desde a d‚cada de 80. SÆo os sistemas de seguran‡a veicular ativa, como o ABS (Sistema Antibloqueio de Frenagem).

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Dados mundiais
A ado‡Æo de tecnologias de seguran‡a veicular ativa, como o ABS, pode reduzir para 27% o risco de acidentes fatais envolvendo pedestres e ciclistas. O dado ‚ do encarte especial sobre sistema ABS publicado na edi‡Æo de Maio/2005 da revista do CESVI – Centro de Experimenta‡Æo e Seguran‡a Vi ria.

Isso acontece porque os sistemas de seguran‡a veicular visam evitar que acidentes ocorram, ao detectar situa‡äes de perigo e agir para ajudar o motorista a manter o controle do ve¡culo.

Al‚m de reduzir a distancia de parada em mais de 20%, o sistema ABS garante a dirigibilidade do ve¡culo, ao evitar o travamento das rodas em frenagens de emergˆncia, aumentando significativamente as chances do motorista evitar um atropelamento ou outro tipo de acidente.

A comprovada contribui‡Æo para a redu‡Æo de acidentes fez com que a Comunidade Europ‚ia, por exemplo, adotasse o ABS como item de s‚rie nos ve¡culos que circulam naquela regiÆo.

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Dados Brasil
No Brasil estima-se que apenas 12% dos autom¢veis novos recebam o sistema ABS, na maioria das vezes por meio de pacotes opcionais. Mas a taxa de instala‡Æo vem crescendo anualmente e j  ‚ poss¡vel encontrar alguns modelos com ABS de s‚rie ou com alta taxa de instala‡Æo como no Toyota Corolla e Fielder, Citroen Picasso, Renault Scenic, GM Zafira e no Peugeot 307, entre outros.

De acordo com um recente estudo de comportamento, encomendado pela Robert Bosch, a baixa ado‡Æo dos sistemas de seguran‡a ativa no Brasil tem como um dos principais motivos o fato dos brasileiros, em geral, desconhecerem o que sÆo estas tecnologias e quais seus benef¡cios.

O estudo constatou que os brasileiros conhecem mais os sistemas de seguran‡a passiva (que visam proteger o passageiro quando um acidente acontece), do que os sistemas de seguran‡a ativa (que visam evitar que acidentes ocorram).

Outro dado relevante, levantado pelo estudo, ‚ que as consumidoras dÆo preferˆncia aos itens de seguran‡a veicular, desde que conhe‡am como funcionam e qual n¡vel de seguran‡a oferecem. Enquanto os homens preferem itens de conforto como a dire‡Æo hidr ulica.

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Neste estudo, foram entrevistados 44 consumidores do estado de SÆo Paulo propriet rios de carros com e sem Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS). O objetivo da pesquisa foi detectar a importƒncia do item seguran‡a para o consumidor brasileiro e porque o ABS ainda nÆo ‚ adotado em larga escala no pa¡s.

Informa‡äes éteis
– 1,7 segundos ‚ o tempo que o motorista leva entre perceber uma ocorrˆncia e efetivamente iniciar o processo de frenagem do ve¡culo. Neste per¡odo, um ve¡culo a 100 km/hora percorre 47,2 metros.
– Os sistemas de seguran‡a passiva sÆo desenvolvidos para proteger o passageiro quando acontece um acidente. O cinto de seguran‡a e o air-bag sÆo exemplos de sistemas passivos.
– Os sistemas de seguran‡a veicular ativa tˆm por objetivo evitar que acidentes ocorram. SÆo exemplos de seguran‡a ativa:

ABS – Sistema Antibloqueio de Frenagem – evita o travamento das rodas do carro durante a frenagem, fato que ocorre normalmente em freadas bruscas ou em piso escorregadio, garantindo a dirigibilidade do ve¡culo nestas situa‡äes.
TCS – Sistema de Controle de Tra‡Æo – evita que a roda derrape nas arrancadas em piso escorregadios. Acumula ainda a fun‡Æo ABS.
ESP – Programa de Eletr“nico de Estabilidade – mant‚m a estabilidade direcional do ve¡culo em curvas muito r pidas e desvios bruscos atrav‚s da atua‡Æo nos freios e/ou no motor sem a interferˆncia do motorista. Acumula ainda as fun‡äes ABS e TCS.

SugestÆo de fontes:
Pesquisa IPEA – www.ipea.gov.br
CESVI – Centro de Experimenta‡Æo e Seguran‡a Vi ria – www.cesvibrasil.com.br