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Embora tenha chegado completa … capital do Senegal nas categorias carro, moto e caminhÆo, a equipe brasileira Petrobras Lubrax ficou frustrada com seu resultado no Rally Paris-Dakar, que terminou neste domingo depois de 18 dias de competi‡äes e 11000 quil“metros por sete pa¡ses da Europa e da µfrica.

Jean Azevedo terminou em 14o na classifica‡Æo geral nas motos. Antes da largada, dia 1 de janeiro em Clermont Ferrand, na Fran‡a, o paulista de 29 anos tinha planos ambiciosos, cogitando ficar entre os cinco primeiros, mas sofreu muito com fortes dores no ombro, seqela de uma cirurgia ap¢s acidente no Rally dos Sertäes em julho.

Klever Kolberg e Lourival Roldan acabaram em 11o entre os carros. At‚ os dias finais do rali, a dupla aparecia em 9o lugar, atr s apenas de ve¡culos oficiais de f brica e ex-campeäes do Dakar. E corriam para terminar at‚ em s‚timo nÆo fosse uma s‚rie de problemas na manuten‡Æo do carro, como a pane na embreagem devido … areia. Andr‚ Azevedo e os checos Tomas Tomecek e Mira Martinec no caminhÆo Tatra, eram vice-l¡deres at‚ os dois £ltimos dias, mas a quebra da tra‡Æo dianteira fez com que eles ficassem atolados numa duna e o trio acabou em 6o lugar.

“Estamos acostumados a voltar para o Brasil com bons resultados e a falta de p¢dio nos deixa frustrados”, afirmou Kolberg, piloto de um Mitsubishi Pajero Full. No ano passado, a equipe Petrobras Lubrax conquistou t¡tulos nas trˆs categorias simultaneamente, um fato in‚dito em toda a hist¢ria do Dakar. “Poder¡amos estar comemorando por todos terem completado o rali este ano, que foi um dos mais dif¡ceis, mas sempre queremos melhorar a nossa performance”, lamentou. “O seu lado emocional diz: tem 10 carros … frente!… Ao mesmo tempo o lado racional te lembra que 150 ficaram atr s de vocˆ”, comparou Kolberg.

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O Paris-Dakar deste ano fez muitas v¡timas, tamanha a dificuldade. At‚ as poderosas equipes de f brica tiveram problemas. A Mitsubishi nÆo p“de mais contar com o italiano Miki Biaison, ex-campeÆo mundial de rali de velocidade. Ele capotou o Pajero Evolution e abandonou a competi‡Æo. A Nissan tamb‚m sofreu com as armadilhas do deserto. Primeiro o japonˆs Kenjiro Shinozuka, que teve o carro completamente queimado. Depois foi o finlandˆs Ari Vatanen, o maior vencedor de etapas do Dakar – alcan‡ou a extraordin ria marca de 50 este ano. Ele teve que deixar o rali depois que bateu em uma  rvore. “O Dakar 2004 foi o rali da sobrevivˆncia. A partir de um determinado momento nÆo est vamos mais preocupados com resultados, e sim como chegar ao final da prova. Ainda bem que estamos aqui em Dakar”, comemorou o navegador Lourival Roldan, companheiro de Kolberg no Mitsubishi.