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Foto: Medindo o Sag, - Bitenca

Foto: Medindo o Sag, - Bitenca

Boa tarde, acabei de pegar minha Ninja 250R, e, ao ler o manual, notei que não foi explicado detalhadamente o modo correto de ajustar a pré-carga da mola. Lá, informa apenas que a moto vem pré-ajustada no nível 2, para 68 kg. Como devo ajustar a da minha moto, se peso +- 85 kg, levando em consideração que os níveis variam de 1 (mais leve) a 5 (mais pesado)? Desde já, agradeço a atenção. Até. Daniel, 30, Palmital SP.

R: Daniel, a melhor forma de resolver é fazendo a medição do “sag” da sua moto e depois ajustando de acordo com sua preferência. Se for andar com garupa frequentemente você pode diminuir um pouco para ficar num meio termo. Seria um pouco dura na pilotagem solo e um pouco mole com garupa. Ou ajuste sempre que for fazer um trecho longo, que justifique a chatice de mexer. Eu pessoalmente prefiro a primeira opção, deixando 20% do curso total cedendo no sag. Há uma matéria no motonline sobre isso no link abaixo mas desconsidere a parte que fala a respeito do ajuste hidráulico que sua moto não possui.
Abraços,


Bom dia. Primeiramente gostaria de parabenizar pelo ótimo site, muito antes de ter motos já o lia diariamente,e isso apenas se fortaleceu depois que concluí meu sonho. Bom, tenho uma CB400 ano 81, e venho tendo problemas com ela já faz um certo tempo. Já gastei algo em torno de R$2500,00 no motor dela, para depois de tudo isso o mecânico dizer que a moto seria um “cabrito”e estaria usando partes de bloco de motor de diferentes motos nisso causando um grande vazamento de óleo. O vendedor da moto não asssume a responsabilidade (já se passaram os 3 meses de garantia faz um certo tempo) pensei em fazer uma camada de solda e frezar as partes de contato do bloco do motor, mas o mecanico disse que não seria muito aconselhável devido a necessidade de precisão tão grande, e a possibilidade de ficar pior do que já está. Não sei mais o que fazer, o motor está forte e não fuma, mas não consigo ir de Santos a Sampa sem precisar reabastecer o óleo na volta. Por favor teria alguma idéia do que fazer? Desde já agradeço pela atenção. Grandes abraços. Lucas, 21, Santos, SP.

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Foto: Carcaças usinadas em CNC - Bitenca

Foto: Carcaças usinadas em CNC - Bitenca

R: Lucas, o processo que você se refere é a única forma de recuperar as carcaças de um motor que tenha sofrido um acidente e trincado uma peça.
Juntar componentes de diferentes motos não é motivo para vazamento, mas sim algum defeito que comprometa a vedação do conjunto. Pode ser que não compense mas um serviço bem feito, por um bom profissional soldador que não deixe a solda porosa e usinado em fresa com a precisão necessária pode dar certo sim. Claro que você precisa verificar com o profissional a possibilidade de ficar bom o serviço pois dependendo do lugar, do formato da solda e da usinagem requerida pode ser bastante complicado e não compense. Veja as
possibilidades com um bom profissional. Boa sorte


Gostaria de comprar um capacete para andar na cidade, com queixeira, devido a segurança, gostaria de saber que tipo de material de fabricação que é mais seguro contra impactos, pois pelos sites não sei reconhecer o melhor tipo de material, assim mesmo a abertura de viseira para melhor visibilidade. Atenciosamente. Luciano, 48, São Paulo, SP

R: Luciano, o tipo de capacete mais indicado para a segurança é o integral. Os abertos não têm proteção frontal e os escamoteáveis são pesados e não oferecem a mesma segurança.
O material mais seguro contra impactos é o composto de fibra de carbono e kevlar, ele se quebra como um biscoito quando recebe um impacto absorvendo ao máximo a energia. Esse é o material usado na maioria dos capacetes
apropriados a competição, pois o padrão de testes deles é o mais rígido.
Há depois desses que são bastante caros, os de fibra de vidro. Um pouco mais pesados e menos absorventes aos impactos do que os anteriores mas ainda acima do padrão usualmente utilizado nos capacetes de rua normais. (leia-se norma ABNT).
A maioria dos capacetes à venda no mercado são fabricados em resina termoplástica, ABS. Esses têm o custo-benefício mais apropriado ao uso
cotidiano mas não oferecem a mesma segurança que um capacete de fibra ou fibra composta.
Você vai encontrar no mercado os mais variados preços e qualidades pois está bastante concorrido esse mercado hoje em dia e a sua escolha deve levar em conta o tipo de uso que fará e o valor que dispõe. As viseiras melhores são as transparentes, as escuras evite de todo jeito não são seguras. Ela deve ter espessura de pelo menos 2 mm. O seu material normalmente é o
termoplástico policarbonato injetado. Verifique se não deforma a imagem ao ver através dela pois isso é bem comum nos mais baratos. Procure por uma que seja resistente a riscos, é um tratamento que aumenta sua durabilidade.
Mais importante é como ele se encaixa na sua cabeça. Vá até uma loja e experimente várias peças até encontrar uma perfeita. Deve ficar apertado mesmo, mas com conforto. Não deve se mover quando você balança a cabeça mas ainda assim não pode pressionar demais nenhum ponto de seu crânio pois com o tempo esse ponto pode ficar dolorido. As almofadas de conforto devem evitar o balanço deixando a peça bem encaixada na sua cabeça pressionando as bochechas.
Outros pequenos detalhes, mas também importantes são: A impermeabilidade da viseira ao fechar, você não vai querer que água escorra pela parte interna da viseira, atrapalha bastante. Também importante é o ruído do vento, que às
vezes incomoda tanto que até pode prejudicar sua audição. Se possível use protetor auricular em longos trajetos rápidos, seja qual for o capacete.
Boa sorte.

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