No último Salão Duas Rodas a Yamaha fez uma aparição um tanto quanto apática mostrando como novidades apenas a nova Fazer 150 e o seu big-scooter Try-Maximum, ou simplesmente T-Max 530, acenando com a importação desse último ao preço sugerido em torno dos R$ 40 mil.
Fica difícil entender a estratégia da Yamaha no Brasil. Enquanto na Comunidade Européia a marca oferece uma espetacular linha de produtos, muitos deles compatíveis com o gosto e o bolso do brasileiro, ela opta em trazer um scooter que vai atender apenas às expectativas de uma elite que pode bancar o preço sugerido pelo fabricante, elite essa que representa apenas 3% do mercado de motocicletas no Brasil.
Dentro do portfólio da marca na Europa há um outro scooter que se encaixaria melhor no nosso poder aquisitivo e com ele a Yamaha passaria a disputar outra fatia de mercado, em franca expansão, mais opulenta, que representa 11% (vide gráfico).
Conheça o X-MAX 250, que se fosse decisão da Yamaha importá-lo, brigaria no mercado com o Dafra Citycom 200 e o Honda PCX:
Ficha Técnica