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A adi‡Æo de aditivos na gasolina pode reduzir a emissÆo de poluentes na atmosfera.

A conclusÆo ‚ de Wagner S , membro da ABRAFA – Associa‡Æo Brasileira de Fabricantes de Aditivos, durante palestra no I Simp¢sio Internacional de Combust¡veis, Biocombust¡veis e Emissäes, promovido em SÆo Paulo pela AEA – Associa‡Æo Brasileira de Engenharia Automotiva. “Na China, pa¡s conhecido por problemas com polui‡Æo, por exemplo, ‚ obrigat¢rio o uso de aditivos em 100% da gasolina ofertada”, complementa. Outros pa¡ses com a mesma porcentagem sÆo Estados Unidos, M‚xico, Col“mbia e Tailƒndia.

No Brasil, h  a presen‡a de aditivos em cerca de 20% da gasolina ofertada. J  na Europa, apesar de nÆo ser obrigat¢rio o uso de aditivos na gasolina, existe a recomenda‡Æo das montadoras e ¢rgÆos ligados ao setor para o uso desse tipo de combust¡vel. “Para chegar no mesmo patamar dos outros pa¡ses, estamos formalizando uma nova proposta, j  que temos tecnologia aprovada, distribuidores e sistema log¡stico desenvolvidos para esse objetivo”, afirma S .

Segundo S , al‚m da redu‡Æo de emissäes, os aditivos tamb‚m podem controlar a forma‡Æo de dep¢sitos no tanque do autom¢vel e manter o desempenho conferido pelo fabricante. “Para o consumidor, isso significa menor custo de manuten‡Æo e aumento da dirigibilidade do seu carro”, explica.

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Por fim, S  ressalta que a utiliza‡Æo de aditivos ‚ o combate a fraude no setor de combust¡veis, uma vez que a ANP (Agencia Nacional de Petr¢leo) teria informa‡äes complementares sobre porcentagem de aditivos na gasolina dos fabricantes. “A agˆncia teria condi‡äes de comparar os dados obtidos por seus associados”, finaliza.

B20  A MELHOR MISTURA – Dentre os diversos testes com biodiesel realizados pela Mercedes-Benz, a conclusÆo ‚ que, at‚ o momento, o B20 seria a melhor alternativa para ser utilizada em ve¡culos comerciais e de passageiros. “Comparando os resultados obtidos com o B5, B20 e B100, a melhor rela‡Æo custo-benef¡cio fica com a segunda op‡Æo”, afirmou Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de produto da fabricante alemÆ, durante I Simp¢sio Internacional de Combust¡veis, Biocombust¡veis e Emissäes, promovido em SÆo Paulo pela AEA – Associa‡Æo Brasileira de Engenharia Automotiva.

Os resultados da montadora mostram que com o B20 h  uma pequena redu‡Æo de potencia (at‚ 3%) e de torque (at‚ 1%) e aumento do consumo de combust¡vel em at‚ 2%. Em compensa‡Æo, h  ganhos significativos na redu‡Æo de emissäes de Mon¢xido de Carbono (CO,) Hidrocarbonetos (HC), fuma‡a e material particulado. “Os motores mecƒnicos apresentaram redu‡äes maiores de fuma‡a”, complementa.

Um dos testes de campo da Mercedes foi realizado com um “nibus articulado, que rodou mais de 1,2 milhÆo de km e nÆo apresentou nenhuma falha em decorrˆncia de sua utiliza‡Æo. “Apenas o consumo de combust¡vel teve um aumento entre 2% a 5,5% em compara‡Æo com o diesel”, constatou Leal.

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Outra empresa que realiza testes com biodiesel ‚ a Cummins, maior fabricante independente de motores diesel em n¡vel mundial. Luis Chain Faraj, gerente de marketing da companhia, afirmou que os resultados apresentados com os testes da Cummins foram extremamente positivos.

No caso do B5, foram rodados mais de 400 mil km e com o B20, mais de 700 mil km, sem a constata‡Æo de falhas. O combust¡vel foi testado tamb‚m em grupos geradores (1250 horas) e em caminhäes de lixo (4500 horas). “A utiliza‡Æo do biodiesel incentiva o desenvolvimento sustent vel do Pa¡s, gera atividade na ind£stria e no campo e colabora com a conscientiza‡Æo ambiental”, enfatiza Chain.

A £nica recomenda‡Æo, segundo Chain, ‚ que o biodiesel seja utilizado em ve¡culos que operem com maior freqˆncia a fim de evitar a oxida‡Æo mais r pida do combust¡vel.