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Bom demais para ser verdade?

A Fuji Heavy Industries, companhia mãe da Subaru (que faz o carro elétrico R1e), a Universidade de Nagasaki, a NIAIST e a Hitachi Maxell anunciaram que desenvolveram um novo composto químico para baterias de íon de lítio.

Nesta mudança, uma das coisas aparentemente mais importantes foi deixar de lado o lítio impregnado e o substituir por manganês. A bateria deve começar a ser produzida em meados do ano que vem, terá uma vida útil 20% mais longa, durando 10 anos, o mesmo tempo que a vida de um automóvel no Japão.

O mais importante é que os resultados, dizem eles, é um aumento de nada menos de 20 vezes na densidade energética e a possibilidade de produzir as baterias de maneira muito mais barata.

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Densidade energética, porém, não significa potência, que é a medida de Ampères versus Volts, no caso de 1,7 vez (70% a mais) a potência da bateria anterior. Até agora, porém, nada foi dito sobre a profundidade do ciclo e da descarga, sua capacidade de recarga, média ou rápida, os sistemas de proteção, a eletrônica e a capacidade energética (kW/hr) por volume e peso.


José Luiz Vieira, Diretor, engenheiro automotivo e jornalista. Foi editor do caderno de veículos do jornal O Estado de S. Paulo; dirigiu durante oito anos a revista Motor3, atuou como consultor de empresas como a Translor e Scania. É editor do site: www.techtalk.com.br e www.classiccars.com.br; diretor de redação da revista Carga & Transporte.