Aquecido como nunca, o segmento das superesportivas está acelerado. Agora é a vez da italiana Ducati, com o lançamento mundial da nova Panigale V4 S, que promete a experiência mais próxima da MotoGP que um motociclista vai encontrar. Ela também representa um marco na história da Ducati por ser a primeira motocicleta produzida em série que traz um motor de 4 cilindros. E mais ainda, este motor Desmosedici Stradale é derivado da moto pilotada por Andrea Dovizioso nas pistas da MotoGP.
Segundo os executivos da Ducati, o desenvolvimento da Panigale V4 S seguiu os princípios que impulsionam os projetos das motos de competição da marca: integração total entre motor, chassi e piloto. Por isso surgiu um novo motor, menor que o da Panigale anterior (1299), mas que oferece mais potência e muito melhor funcionamento e desempenho. Com 1103 cm³ de capacidade, ele oferece 214 cv de potência, 12,6 kgf.m de torque numa moto com apenas 195 kg em ordem de marcha, o que resulta na ótima relação peso-potência de 1,1 cv/kg.
Outra grande novidade está na arquitetura em “V” a 90º ao invés do tradicional “L” (também a 90º) utilizado pela Ducati. Essa mudança possibilita um significativo ganho de equilíbrio e suavidade no seu funcionamento, sem perder a característica do som dos motores Ducati com comando de válvulas desmodrômico. Parte desse ganho também é atribuído ao virabrequim contra-rotativo (gira contrário ao sentido do movimento da moto), oferecendo ganho de estabilidade em frenagens e acelerações, além de aumentar a agilidade da moto para mudanças rápidas de direção.
Panigale V4 S: para pilotos experientes
Ainda sobre a integração entre chassi, motor e piloto, a montagem do motor em “V” trouxe ganho de espaço, possibilitando o uso de uma caixa de ar e radiador maiores, melhorando o sistema de arrefecimento da temperatura de trabalho do motor e a mistura dentro da câmara de combustão, fazendo um ajuste mais preciso na distribuição de peso da moto. O chassi também é leve e tem no motor parte de sua estrutura, melhorando a rigidez do conjunto.
Confira mais alguns equipamentos, funcionalidades e características da Ducati Panigale V4 S:
- Câmbio de 6 marchas com Ducati Quick Shift (DQS) para cima e para baixo
- Embreagem assistida e deslizante
- Iluminação full LED, com DRL
- Tanque de combustível “diamante”, favorece o encaixe do piloto em pilotagem esportiva
- “Single-Seat” – assento único, mais espaço para o piloto se movimentar
- Suspensão traseira monobraço com amortecedor Öhlins TTX 36
- Suspensão dianteira com garfo invertido Öhlins NIX 30 de 43 mm de diâmetro totalmente ajustável
- Rodas de três raios forjadas em liga de alumínio
- Pneus Pirelli Diablo Supercorsa SP (dianteira 120/70 ZR17 e traseira 200/60 ZR 17
- Freio com pinças Brembo Stylema
- ABS Cornering EVO, que utiliza a unidade de controle Bosch 9.1 MP
- 6D IMU, unidade inercial de 6 eixos, detecta mudanças de posicionamento da moto
- Controle de Tração Ducati EVO
- Controle de Deslizamento Ducati (DSC)
- Controle de Rodas Ducati EVO (DWC EVO)
- Controle de Potência Ducati Power Launch (DPL)
- Controle do Freio do Motor EVO (EBC EVO)
- Suspensão Eletrônica Ducati EVO (DES EVO)
- Três modos de pilotagem: Riding, Race e Street
- Sistema permite múltiplas combinações para criar modos de pilotagem personalizados
- Painel TFT colorido com diferentes layouts
- Shiftlight para troca de marchas por cores: branco / laranja / vermelho (atenção, prepara, troca)
- Ducati Multimedia System (DMS)
A Ducati Panigale V4 S terá apenas 50 unidades montadas no Brasil (na fábrica da Dafra, em Manaus- AM) e estará disponível ao preço de R$109.900, apenas na cor vermelha. Reserve a sua em uma das concessionárias Ducati no Brasil em São Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES) e, em breve, a 11ª concessionária da marca italiana em Florianópolis (SC).
Ficha Técnica Ducati Panigale V4 S |
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Motor | 4 tempos, Desmosedici Stradale, 90°, V4, virabrequim contrarotativo, 4 válvulas por cilindro, comando desmodrômico, arrefecimento líquido |
Deslocamento | 1103 cm³ |
Diâmetro x curso: | 81 mm x 53,5 mm |
Taxa de compressão | 14.9:1 |
Torque | 12,6 kgf.m a 10000 rpm |
Potência | 214 cv a 13000 rpm |
Alimentação | Injeção eletrônica, dois injetores por cilindro, controle completo Ride-by-Wire, sistema de admissão com dutos de comprimento variável |
Escapamento | Lay-out 4-2-1-2 com duas sondas lambda e dois catalisadores |
Caixa de marchas | 6 velocidades com Ducati Quick Shift (DQS) up/down EVO |
Transmissão primária | 1,80: 1 |
Relações de transmissão | 1ª=38/14 2ª=36/17 3ª=33/19 4ª=32/21 5ª=30/22 6ª=30/24 |
Transmissão final | Pinhão de 16 dentes e corrente de 41 dentes |
Embreagem | Multidisco em banho de óleo, assistida e deslizante |
Chassi | Quadro dianteiro em liga de alumínio |
Suspensão dianteira: | Garfo invertido de 43 mm de diâmetro, Öhlins NIX30, totalmente ajustável eletronicamente (Öhlins Smart EC 2.0) |
Roda dianteira: | Forjada em alumínio Marchesini de 3 raios de 3,50″ x 17″ |
Pneu dianteiro: | Pirelli Diablo Supercorsa SP 120/70 ZR17 |
Suspensão traseira | Monobraço em alumínio com amortecedor Öhlins TTX 36, totalmente ajustável, controle eletrônico (Öhlins Smart EC 2.0) |
Roda traseira | Forjada em alumínio Marchesini com 3 braços 6,00″ x 17″ |
Pneu traseiro: | Pirelli Diablo Supercorsa SP 200/60 ZR17 |
Freio dianteiro | Duplo disco semi-flutuantes de 330 mm, pinças Brembo Stylema® monobloco (M4.30) com 4 pistões radiais e ABS Bosch Cornering EVO |
Freio traseiro | Disco de 245 mm, pinça de 2 pistões com ABS Bosch Cornering EVO |
Peso seco: | 174 kg |
Peso em ordem de marcha | 195 kg |
Altura do assento | 830 mm |
Distância entre eixos | 1469 mm |
Rake | 24,5º |
Trail | 100 mm |
Tanque de combustível | 16 litros |