Desde que os radares de velocidade foram inventados, há motoristas infratores buscando as mais criativas formas de burlá-los. Entre as modas do momento está o gel antirradar. Saiba como funciona e porque pode ser uma péssima ideia tentar bancar o malandro.
O que é gel antirradar
Basicamente, o gel antirradar é mais uma invenção para tentar driblar os radares e sensores de velocidades no país. A princípio, a ideia é que esse produto proteja as informações da placa do veículo. Ou seja, mesmo que o veículo não fuja do radar, o aparelho não vai conseguir captar suas informações para mais tarde aplicar a multa.
O mais surpreendente do gel antirradar é que ele deixa a placa visível a olho nu. Dessa forma, parece que a placa não contém nenhuma substância proibida para burlar o sistema, mas é o suficiente para burlar os aparelhos. Obviamente, esse produto é proibido e aparece disponível para vendas apenas no e-commerce ilegal, por valores entre R$ 150 a R$ 300.
Cada vez mais surgem novas técnicas e formas de tentar burlar os radares de velocidade
Como funciona o gel antirradar?
Ao entrar em contato com a placa do veículo, o produto cria uma espécie de película reflexiva. Assim, câmeras e sensores não conseguiriam enxergar as informações do veículo. No entanto, como dito, a placa continua visível a olho nu, com isso, guardas de trânsito ainda poderão anotar os dados da placa e mais tarde aplicar a multa estipulada.
No vídeo abaixo, é possível ver um exemplo claro de como uma película refletora tenta bloquear o flash de qualquer dispositivo de imagem. O vídeo é de 9 anos atrás, mas já mostra de onde vem o conceito do gel antirradar.
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Gel antirradar dá multa?
Embora pareça uma invenção engenhosa para evitar multas, o gel antirradar pode prejudicar o motorista de forma significativa. Já que, como previsto no inciso III, do artigo 230, do Código de Trânsito Brasileiro, o condutor que for flagrado usando dispositivos de antirradar recebe uma multa direta no valor de R$ 293,47, além de 7 pontos na CNH.
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