Uma moto da Yamaha está prestes a se aposentar. Mas não estamos falando de um modelo qualquer, mas sim da SR 400, um dos produtos mais clássicos da marca produzido desde 1978! Depois de 44 anos de serviços, ela dará adeus.
Esta moto Yamaha está à venda em muitos países e, aos poucos, vai se despedindo por não cumprir mais as exigências de emissões de sons e poluentes. Um dos mercados em que está dando adeus é a Tailândia, onde acaba de ganhar uma versão de despedida.
Moto da Yamaha em edição de despedida
Há poucos meses a fabricante descontinuou a SR 400 no Japão. Além disso, a versão de exportação SR 500 já não estava mais disponível. Mesmo nos EUA, a moto com status de cult não estava mais presente, seja com 400cc ou 500cc. Aos poucos, a luz vai se apagando.
Somente o mercado da Tailândia ainda abrigava a moto da Yamaha. Mas mesmo por lá, o modelo SR 400 parece que está de despedida também. A motocicleta ganhou a edição limitada “The Big Single”.
Serão apenas 400 unidades e todas com a pintura da SR, original de 1978. Além do design, cores, grafismos e emblemas, a edição limitada acompanha um isqueiro Zippo e porta-chaves; que custam mais 650 euros extras ao pacote – cerca de R$ 3.300.
Ou seja, a moto chega com um verdadeiro kit que promete um retorno ao passado. E basta apenas um olhar no modelo para notar isso. Para os brasileiros mais antigos, ela lembra muito a Yamaha RX 180, que foi fabricada e vendida por aqui nos anos 1970 e 1980.
Tecnicamente, a SR também é uma máquina do tempo. O modelo é movido por um motor monocilíndrico de 399 cm³ – que entrega 23 cv e 2.7 kgf.m. O conjunto mantém a altura baixa do assento de 785 milímetros e peso total de 174 kg. Quase nada mudou por décadas.
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Nem europeus terão modelo especial
A Yamaha SR 400 The Big Single chega na Tailândia partindo dos 309.000 baht tailandês – cerca de R$ 44 mil em conversão direta. E nem os europeus puderam ter mais o gosto de adquirir esse pedaço do passado. Isso porque a moto não tem ABS e está fora dos padrões de emissões do Euro5, o que inviabiliza as vendas por lá. Quem dirá na América do Sul e no Brasil. Aproveitem por nós, tailandeses…