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Marcas de moto, organizações do motociclismo e da indústria lançaram um manifesto. As demandas são dirigidas aos líderes europeus, neste período de véspera das eleições europeias. Mas qual tipo de apoio as entidades do setor exigem dos governos locais?

Marcas de moto cobram apoio dos governos

A Federação Internacional de Motociclismo (FIM), Federação das Associações Europeias de Motociclistas (FEMA) e Associação Europeia dos Fabricantes de Motocicletas (ACEM), lançaram um manifesto.

Eles apelam às instituições europeias para que incorporem, ativamente, o motociclismo nas prioridades políticas para o mandato político 2024-2029. As novas gestões do Parlamento Europeu terão início com as próximas eleições europeias, que ocorrem de 5 a 9 de junho.

Marcas de moto, Piaggio X10

Segundo Michele Colaninno – presidente da ACEM e CEO da marca Piaggio – ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos podem preencher a lacuna da necessidade de mobilidade

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Segundo as entidades, o motociclismo está totalmente alinhado com a visão atual para a Europa. Desta forma, para beneficiar de todo o potencial do setor, o referido manifesto indica 5 áreas estratégicas para as autoridades públicas: segurança, ambiente e sustentabilidade, competitividade, esporte motorizado e turismo.

Além disso, ACEM, FEMA e a FIM esperam continuar um diálogo e uma cooperação com a nova liderança política no Parlamento Europeu, na Comissão e no Conselho. Comentando o Manifesto, os representantes das três organizações concordam em seguir trabalhando para atingir objetivos nos diferentes setores das duas rodas.

Marca de moto, Motogp

O motociclismo é um motor-chave do turismo na União Europeia, segundo Jorge Viegas, Presidente da FIM

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Setor de motos movimenta 21,4 bilhões de euros

Segundo as entidades, ACEM, FEMA e a FIM, o setor de motos contribui positivamente para a economia europeia. São cerca de 21,4 bilhões de euros (mais de R$ 100 bilhões em conversão) para o PIB europeu, através de fábricas, logística, eventos, competições e tudo que envolve a cadeia do segmento.

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Empresas e entidades do setor, querem que novo governo considere as motos como relevantes em, ao menos, 5 áreas estratégicas: segurança, ambiente e sustentabilidade, competitividade, esporte motorizado e turismo

Além disso, o setor das duas rodas movimenta cerca de 389 mil empregos no Velho Mundo. Junto disso, na Europa existe uma frota de quase 40 milhões de motos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.

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Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]