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Aos poucos, a suspensão a gás ganha popularidade no mercado de motos. Inclusive, a tecnologia tradicional de modelos de alta cilindrada está chegando em produtos de média e até baixa cilindrada. Mas como esse sistema funciona e quais modelos já têm essa novidade? Confira.

Suspensão a gás na moto

Antes de tudo, vamos entender o básico. Como sabemos, as motocicletas têm pelo menos duas suspensões, na roda dianteira e na traseira. Na frente geralmente há um garfo telescópico, que pode ser dos mais variados materiais. Entretanto, é na traseira que as diferenças variam bruscamente entre os modelos de motos.

Honda CG Fan

A configuração mais popular de suspensão em motos conta com garfo telescópico na dianteira e dois amortecedores simples na traseira

A configuração mais popular conta com dois amortecedores na roda de trás. Esse conjunto é encaixado no quadro e na balança da roda, assim mola e amortecedor formam o sistema. Tudo isso para oferecer um mínimo de conforto e dirigibilidade.

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De forma geral, esses amortecedores atuam através de óleo sob pressão. Contudo, um sistema com a popularmente chamada “suspensão a gás” conta com um reservatório alojado ao lado do amortecedor.

A pequena Honda ADV tem o sistema “Twin Subtank Showa” com os reservatórios vistos em dourado na traseira

Essa diferença de sistema oferece um melhor arrefecimento, pois o reservatório está separado do amortecedor que esquenta. Em resumo, esse sistema também permite um comportamento mais refinado para o funcionamento do amortecedor.

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Quais motos já tem? 

Modelos como a scooter aventureira Honda ADV contam com a suspensão Showa de longo curso. O sistema conta com uma mola progressiva de 3 estágios e amortecedor com duplo reservatório externo. Segundo a fabricante, a novidade oferece mais conforto e melhor desempenho para o piloto, mesmo em vias esburacadas e irregulares.

Dominar 400

Dominar 400 conta com monoamortecedor e um reservatório separado de gás separado na traseira

Contudo, motos com amortecer único na traseira (um sistema, via de regra, mais eficiente que o duplo) também podem ter sistema a gás. É algo comum em motos de alta cilindrada, especialmente esportivas, mas que também está chegando às ruas. Entre os exemplos está a Bajaj Dominar 400. A indiana

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Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]