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Eis que você quer comprar uma moto barata, econômica e confiável, mas está com a grana curta. É aí que a boa e velha Pop 100 surge como interessante opção. Afinal, foram esses atributos que fizeram dela um sucesso e abriram o caminho para sua segunda geração, com motor de 110 cc, uma das quatro motos mais vendidas do Brasil atualmente. Veja quando pode valer a pena comprar a pequena Honda usada.

Motivos para ter uma Pop 100

1 – É a moto mais barata da Honda

Longe de ser a moto mais bonita do Brasil, com certeza a Honda Pop é o modelo mais barato da marca aqui no país. Contudo, em tempos de alta nos preços, segundo a FIPE, o modelo 2007 tem valor médio de R$ 5.382. Já a última 100, ano 2015, tem valor cotado em R$ 6.870. Já uma atual Honda Pop 110 com injeção eletrônica 0km parte dos R$ 11.541 na Fipe.

pop 100 branca

Econômica, leve e de manutenção acessível, a Pop 100 pode ser uma boa opção de moto urbana barata. Veja prós e contras da pequena Honda

2 – Econômica (+40 km/litro)

A Pop 100 é econômica. De acordo com nosso último teste com o modelo, seu consumo ficou na faixa dos 40 km/litro. Já com a Pop 110i, mais moderna e com injeção eletrônica, foi possível passar dos 50 km/litro em diversos trechos no mais recente teste do que fizemos.

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3 – Manutenção simples e barata

O modelo é simples, leve e robusto. Ou seja acessível em todos as interpretações possíveis do termo. E esta proposta se reflete também na hora da fácil manutenção. Motor simplório (ainda carburad0) e guerreiro, além de conjunto “enxuto”, garantem um preço acessível quando a Pop 100 vai para a oficina.

Quando chegou com visual diferente e colorida a motoca chamou a atenção dos novatos e de fato é fácil de pilotar

4 – Fácil de pilotar 

A Pop 100 é uma moto fácil de pilotar. O banco é perto do solo, é esguia e tem comandos simples. Outra vantagem é o peso diminuto, de aproximadamente 90 kg. Para deixar ainda mais fácil de conduzir em baixas velocidades e até estacionar, tem ótimo esterçamento do guidão. Pode ser, inclusive, uma boa opção para iniciantes.

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Motivos para esquecer da Pop 100

1 – Tem pouca potência

A Pop teve duas gerações. A primeira de 2007 até 2015 era a Pop 100, com potência máxima de 6,17 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 0,74 kgf.m. Ou seja, falta motor para uso em rodovias ou marginais. Situação que ainda piora ao rodar com garupa.

A situação foi amenizada na segunda geração, a Pop 110i com injeção eletrônica. A potência subiu para 7,53 cv e torque para 0,9 kgfm, garantindo mais fôlego e melhor aceleração. Ainda assim, fica claro que a Pop é uma moto destinada para uso na cidade ou áreas rurais e não em altas velocidades ou viagens.

 Pop 110i

Nem a segunda geração, Pop 110i, com injeção eletrônica, é uma moto que vai bem em rodovia ou trechos que exijam velocidade

2 – Uma moto simplória

Simples e barata, porém simplória. Esqueça freios combinados ou ABS, a antiga Pop 100 não oferece nenhum tipo de assistência na frenagem. Também não conte com indicador de marchas ou conta-giros. Aliás, sequer marcados de combustível o pobre painel da Pop tem. Também não tenha expectativas com detalhes de acabamento.

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Painel da Pop 100 é sofrível de todas as formas possíveis, do acabamento ao nível de informações. É, basicamente, um velocímetro, hodômetro e chave de ignição

 

3 – Sem comodidades 

Pelas semelhanças com a Biz, especialmente de motor, muitos esperam que a Pop ofereça as mesmas comodidades de uma CUB. Porém, ela não é uma. Ou seja, não tem espaço sob o banco e nem embreagem ‘automática’, tampouco mimos como gancho para levar bolsas e mochilas. É como se fosse uma street, mas mais simples.

Honda Pop 100, uma das seis motocicletas mais vendidas no país

O tanque da Pop 100 oferece autonomia de 160 km. Para comparação, streets como a CG 160 rodam até 500 km sem parar

4 – Tanque pequeno

Pequena, simples e fácil de guiar. Entretanto, para que esse “milagre” da engenharia fosse possível, o conjunto da pequena Pop 100 pagou o seu preço. Como resultado, a motoca tem tanque de combustível com apenas 4 litros de capacidade. É pouco mesmo para uma moto urbana e econômica.

Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]