Acelere tranquilo: veja 5 mitos e verdades sobre capacete de moto

Capacetes Por Fernando Santos ,em 17/09/2023 08:55 (há 8 meses).

Existem muitos mitos em torno do assunto capacete de moto. Não raro, motociclistas ficam em dúvida se um fato é verdade. Por isso, separamos alguns dos tópicos que mais causam confusão aos recém-chegados no maravilhoso mundo das duas rodas.

1 – Capacete de moto precisa ser trocado quando cai?

Nosso primeiro tópico pode ser um mito e ao mesmo tempo verdade. Tudo depende do tamanho da queda. Uma leve batida ou queda de uma distância quase mínima não danifica o item, porém, segundo fabricantes, o capacete deve ser substituído após qualquer choque. Isso porque muitas vezes o item pode ter um dano, mesmo que não haja avarias visíveis.

Capacete não tem prazo de validade, mas o recomendado é trocar a cada 3 ou 5 anos. Também, substituí-lo a cada queda ‘considerável’

Então, o que pode ser uma grande queda? Um metro e meio de altura já serve para um dano! A parte exterior pode até rachar, ou a parte interior pode ser comprimida. Quanto mais velho o capacete, mais complicado o caso, uma vez que os materiais já sofrem as intempéries do tempo.

2 – Materiais “requintados” são melhores?

Mito, afinal não necessariamente um material caro e requintado é melhor. É claro que matérias como a fibra de carbono são referências como uso até em competições. No entanto, não necessariamente você vai precisar de um. Cada material tem sua particularidade.

Aliás, algumas marcas não usam fibra de carbono, pois uma melhor absorção e dispersão da energia em impacto pode ser alcançada com uma fibra compósita. Os capacetes mais populares têm polímero termoplástico ABS. Já outros tipos de plásticos, como Lexan, se apresentam mais elásticos e resistentes. O ABS tem maior resistência ao impacto, tração e abrasão. Por outro lado, o Lexan é mais resistente a altas temperaturas e inclusive aos raios UV. Ou seja, não é porque um capacete de moto é feito em fibra que ele será obrigatoriamente mais seguro que qualquer um outro.

Materiais caros e requintados como a fibra de carbono tem seus diferenciais, mas não torna todos os outros obsoletos

3 – O capacete de moto mais caro é sempre o melhor?

Nem sempre um capacete caro é melhor. É claro, um item com materiais mais refinados e com maior performance em testes de segurança exigidos custa mais. No entanto, por vezes o preço alto se deve a cores e demais requintes estéticos, ou até ao valor agregado por estar se tratando de um produto de determinada marca. Opte por um modelo que aposte mais na segurança e qualidade de construção do que apenas no visual ou por ser da marca X.

4 – O peso do capacete importa?

Sim! O peso de um capacete pode fazer a diferença. Imagine o que são 200 gramas em uma viagem de longas horas. Dependendo da posição de pilotagem e garupa da moto, a influência pode ser ainda maior. Esportivas tendem a ter uma posição mais inclinada e com isso o peso ao longo do tempo vai fazer a diferença. Aqui a regra é simples: quanto mais leve, melhor.

O fator peso é importante sim, especialmente em usos severos como viagens, competições ou o dia inteiro rodando a cidade de moto

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5 – Capacete de moto tem prazo e validade?

Aqui no Brasil, todos os capacetes têm que ter o selo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). E segundo o INMETRO, a validade do capacete é indeterminada. Porém, a recomendação é a troca a cada 3 e 5 anos.

Cabe ainda informar que a validade do capacete não é exigida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A título de informação, a validade de capacete não é exigida em nenhum país! No entanto, vale a pena trocar o capacete sempre que ele começar a exibir o “cansaço do tempo”. Lembre-se, os materiais se degradam com o tempo na chuva e no sol.