A Kawasaki apresentou as suas motos elétricas pela primeira vez no Salão de Milão (EICMA) de 2022. Agora, prestes a chegarem ao mercado mundial, a marca japonesa mostrou detalhes sobre as novidades, incluindo suas fichas técnicas. Se você esperava o desempenho empolgante das Ninja e Z a combustão, é melhor ir com calma…
Potência e top speed das Kawasaki elétricas
Os lançamentos são as Ninja e-1 e Z e-1. Ambas são movidas por um motor com potência nominal de 5 kW, equivalente a 6,8 cv. No entanto, a usina elétrica tem uma capacidade máxima de 9 kW – cerca de 12 cavalos. Ou seja, menos que os 15,1 cv máximos da moto mais vendida do Brasil, a Honda CG 160.
Por outro lado, as máquinas elétricas têm um torque superior a 4,1 kgfm – muito além dos 1,54 kgf.m da referida CG. As motos da Kawasaki são abastecidas por um sistema com bateria dupla removível. As unidades são conectadas em paralelo, para maior eficiência da carga.
Modelo Ninja e-1 apresenta o visual clássico das carenadas da marca
Sendo elétricas, as motos dispensam embreagem e marchas, é ‘só acelerar’. Contudo, como de costume nas elétricas, tem marcha à ré. Além disso, os conjuntos têm dois modos de pilotagem (Road e Eco). Assim, as motos têm velocidade máxima declarada de 99 km/h reais. A autonomia divulgada é de 72 km.
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Com 12 cv de potência, menos de 80 km de autonomia e apenas 99 km/h de velocidade máxima, as Kawasaki elétricas tem desempenho muito abaixo dos modelos a combustão da marca
Detalhes extras
As Kawasaki elétricas podem ser recarregadas através de um cabo escondido sob o banco. Além disso, as baterias possuem indicadores de carga embutidos. O conjunto conta ainda com sistema de frenagem agregado de dispositivo regenerativo, utiliza a força da frenagem para fazer carga.
As motos também têm uma variedade de acessórios disponíveis, como assentos Ergo-Fit. O painel das motos conta com uma tela TFT, com informações como status da moto, autonomia e modo de pilotagem selecionado. Além disso, tem conectividade para smartphone. Por fim, as novidades devem chegar primeiro nos mercados europeu e japonês, ainda em 2023. No entanto, os preços ainda não foram divulgados.
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