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Foto: Corte de um capacete - Bitenca

Foto: Corte de um capacete - Bitenca

Boa tarde! Parabéns pelo trabalho do motonline, que cada vez mais se mostra como a melhor fonte de informação, não somente para motociclistas, mas também para qualquer cidadão! Minha dúvida é sobre materiais que compõem os capacetes. Gostaria de saber qual é o material mais seguro, com excessão do kevlar, que eleva muito os preços dos capacetes. Tenho olhado capacetes até R$ 500,00 e me deparei com dois modelos da marca Zeus, um deles é o 1200 cujo material é hi-tech fiber (o que é isso?) e o outro é o 2000A que é de resina termoplastica. Qual o material meis resistente? Há outros materiais, além desses, em capacetes de preços mais acessíveis (até R$ 500 + ou -)? Obrigado! Marcelo, 26, Rio das Ostras, RJ.

R: Marcelo, há dois processos principais utilizados na fabricação de capacetes. O injetado com termoplástico e o laminado com fibras em resina. Na maioria das normas mundiais de segurança os termoplásticos resolvem bem o problema para o uso cotidiano, mas veja:
O injetado é composto normalmente de ABS que é um plástico que tem menor capacidade de absorver os impactos, ele tem mais aracterísticas de mola do que os de fibra. Por isso sua qualidade não é a superior mas o seu preço é bem mais accessível porque o casco sai pronto de uma máquina injetora.
Os de fibra têm um composto misturado com resina, de vários tipos de fibras. De vidro, carbono ou kevlar ou ainda um composto disso tudo. Várias combinações são usadas no intuito de melhorar a capacidade de absorver impactos, sem dar nenhum efeito mola. É como uma bola de futebol de campo comparada à uma bola de futebol de salão. A de salão não pula, os impactos são absorvidos pelas características do material que compõe a sua capa.
É assim também com os capacetes. Os mais caros vão prometer sempre, ter uma capacidade maior de lhe promover segurança. Seu crânio vai agradecer se num momento crítico seu capacete se comportar como uma bola de futebol de salão
em vez de pipocar como uma de futebol. Abraços


Olá pessoal, Tenho uma BMW F650 GS 2009 e gostaria de informacoes sobre remapeamento da injecao com a intencao de aumentar a potencia ficando com os mesmo 85 CV da F800 GS. Gostaria de saber como é possivel fazer esta alteracao. obrigado, Alcides, 41, São José dos Campos, SP.

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Foto: Power Commander - Dyno Jet - Divulgação

Foto: Power Commander - Dyno Jet - Divulgação

R: Alcides, o sistema das BMW são travados e somente há uma solução para esse tipo de moto, o power commander da Dyno jet.
Procure o representante no Brasil, Máxima Performance, Rua Murillo Lavrador, 401 – Rio de Janeiro, RJ e diga que foi recomendado pelo Bitenca do Motonline.

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Olá Bitenca, recentemente refiz o motor de minha moto uma XLX 350R, mas me bateu uma dúvida quanto a regulagem do ponto da iginição, nas motos que vejo a bobina gera pulsos pra vela, mas na xlx pelo que vi a bobina gera energina e o pulsador seria uma peça que fica no eixo do vira-brequim no lado da embreagem, esta seria a peça responsável pelos pulsos da iginição? achava que aquilo era um sistema do descompressor pois ela não têm o sistema das mais antigas que possui cabos externos que abrem a válvula de escape no momento da pedalada, até hoje ela nunca deu contra no pedal, como funciona isso e o que é esse tal contra? me falaram que esse contra é o vira-brequim que gira ao contrário, verdade. Obrigado! Carlos, 26, Cachoeira do Sul, RS.

 

R: Exatamente Carlos, O contragolpe é quando o motor vira ao contrário e impacta o mecanismo de partida.
Essa peça à direita do virabrequim é a que lê o ponto de disparo para a ignição. O sistema do
descompressor foi automatizado:
Há um came especial no comando de válvulas que na partida mantém um par das válvulas abertas para facilitar o movimento do motor. É um sistema meio complicado que equipa todas as outras motos com esse motor, até as Falcon.
Às vezes os mecânicos que não entendem como funciona, montam errado ou perdem um pino minúsculo pressionado por mola que pode pular e se perder na desmontagem. Abraços.

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Acontece uma coisa estranha no freio traseiro da minha Virago 250: quando saio com a moto fria, ele funciona muito bem dentro da garagem, enquanto ainda estou devagar, e até a primeira pisada mais forte, no final da minha rua. Depois desse primeiro uso, ele perde boa parte da eficiencia, e fica assim até que a moto pare e esfrie toalmente. Ele até funciona bem, mas exige uma pisada bem mais forte e funda para ter a mesma eficiência. Isso é normal? Alguma idéia do que pode ser isso? Obrigado! Vinicius, 32, Rio de Janeiro, RJ.

 

Vinicius, não é normal não. Duas ou três causas para esse problema. Pastilha de má qualidade e/ou fluído não especificado ou contaminado. Troque o fluído do sistema (DOT 4) e verifique o funncionamento. Se não corrigir o problema troque as pastilhas por uma de melhor qualidade. Atenção na troca, porque além disso, pode haver no conjunto original uma placa de isolante térmico que se retirada pode causar esse problema também. Algumas pastilhas paralelas têm a altura maior que a original e para compensar, os “mecânicos” retiram essa proteção para que caibam no vão as peças novas numa substituição. Tenha certeza que no seu caso todos os componentes estejam presentes como na moto original. Abraços.