Restando uma etapa para o fim do campeonato Mundial de SuperBike, a Kawasaki já conquistou o título de campeã de construtores. O bicampeonato veio no último final de semana, em etapa disputada no circuito de Jerez, na Espanha. Agora o Mundial de SuperBike parte para sua rodada final. O desfecho da temporada 2016 será realizado no Circuito de Losail, no Qatar, entre os dias 28 e 30 de outubro.
Ao que tudo indica, a marca japonesa quer impor um monopólio nos títulos do WSBK. Como se não bastasse o bicampeonato de construtores já citado, a equipe tem tudo para fazer uma dobradinha nas disputas individuais. O piloto Jonathan Rea (#1) está com uma mão no troféu (também do bi) e para ser campeão precisa apenas completar a duas corridas restantes. Ele possui 48 pontos sobre o segundo colocado, Tom Sykes (#66)… adivinha de qual escuderia dele? Exato. Ao que tudo indica, a Kawasaki irá faturar o Mundial e o vice junto do título de construtores.
Kawasaki quer faturar tudo no Mundial de SuperBike – WSBK
“Estou muito satisfeito com a vantagem que tenho no campeonato. Podemos ir para o Qatar em um clima descontraído para conquistar o título. Até agora tivemos nove vitórias e fizemos um trabalho muito bom. Eu tinha confiança em minha equipe e acho que demos um passo à frente”, ressaltou Rea. Na etapa de Jerez, a diferença entre os dois pilotos na tabela classificatória do campeonato se manteve igual, pois Rea e Sykes somaram os mesmos 36 pontos. Com a combinação de resultados, o atual líder do campeonato mantém a primeira posição com 462 pontos. Enquanto isso, Sykes segue na vice-liderança com 414 pontos. Já na briga entre equipes, a Kawasaki não deu chance aos adversários e obteve o bicampeonato. A escuderia japonesa fechou 542 pontos, 75 a mais que a Ducati, a segunda colocada.
Com o vice praticamente garantido, e uma chance remota de ainda tirar o campeonato do colega de equipe, Tom Sykes disse que buscará uma melhor configuração da sua moto para vencer na rodada de encerramento do Mundial de SuperBike. “O terceiro é o melhor que poderíamos administrar em Jerez. Mas as corridas são assim. Foi uma boa corrida e uma grande luta ao longo da prova. Eu estava muito perto de Jonathan [Rea] no final, mas não o suficiente. Vamos seguir em frente e tentar ser mais fortes. Temos uma diferença de 48 pontos e precisamos encontrar um melhor set-up no Qatar para sermos agressivos do início ao fim”, comentou Sykes.