A Yamaha R3 é um sucesso no Brasil. Modelo que liderou as vendas entre as motos esportivas desde seu lançamento, oferecendo desempenho, adrenalina, estilo e tecnologia. Mas ainda vale a pena comprar uma 0km em 2024? Veja motivos para investir ou deixar de lado este negócio.
Yamaha R3 vale a pena em 2024?
A R3 chegou por aqui em 2015 e ganhou uma nova geração no fim de 2018, quando recebeu atualizações no visual e mecânica, incluindo a adoção da aguardada suspensão invertida. Já em 2023, recebeu a companhia da irmã menor, R 15.
Esta moto Yamaha foi projetada para as pistas, mas apresenta bom nível de conforto e versatilidade (dentro dos limites da proposta, claro) para rodar na cidade e viagens. Por isso, é considerada pela marca como uma ‘super sport para todos os dias’. Mas também não é perfeita. Bora saber algumas informações importantes antes de comprar a sua.
Motivos para comprar uma R 3 0km
1. Desempenho
Sem dúvidas, o ponto positivo mais elogiado entre os proprietários da Yamaha R3 é seu desempenho. Afinal, a pequena esportiva conta com moderno um motor de 2 cilindros em linha, DOHC, com 321 cc e de arrefecimento a líquido.
Com esta receita, entrega 42 cv de potência e 3 kgf.m de torque máximos, a 10.750 rpm e 9.000 rpm. Reparou nas rotações? É um motor ‘girador’, sinônimo de diversão na pista e adrenalina na estrada. O desempenho também é beneficiado pelo ótimo trabalho das suspensões, que incluem garfo invertido na dianteira. Assim, a R 3 é uma moto precisa, estável e boa de curva, independente da velocidade.
E, claro, tudo isso se reflete em números. A R 3 tem velocidade máxima próxima dos 180 km/h, mas alguns ajustes simples lhe farão ir além deste número. As motos usadas na R3 Cup, por exemplo, ultrapassam os 200 km/h reais. Isso sem mudanças no motor, apenas em itens periféricos como carenagens, pneus e escapamento.
2. Visual
O belo visual é outro pró da R 3. Suas linhas remetem às grandes máquinas da família Yamaha R, em especial à icônica R1. Assim, têm direito a uma belíssima carenagem, marcada pelo farol duplo em LED e ótimo nível de acabamento. Falando em tecnologia, também oferece freios ABS nas duas rodas e painel LCD completo, incluindo a função shift light.
O design esportivo ainda é valorizado em edições especiais e até limitadas. A Monster, por exemplo, apresenta os mesmos grafismos adotados na equipe oficial Yamaha na MotoGP. Já a 60th Anniversary, lançada em 2022, vestia a tradicional combinação de branco com racing blocks vermelhos numa homenagem à história de vitórias da fabricante no Mundial de Motovelocidade.
3. Uma moto esportiva amigável
Um trunfo da R 3 é sua versatilidade. Apesar de ser um moto com inegável vocação esportiva, está longe ser um modelo temperamental. Sua potência é entregue de forma linear e progressiva, sem sustos, saltos ou engasgos.
Desta forma, pode ser uma boa opção de compra mesmo para quem tem pouca (ou nenhuma) experiência com motos esportivas. Vale lembrar que também é uma moto leve (com 175 kg já abastecida) e de assento relativamente baixo, a 780 mm do solo (1 centímetro a menos que uma CG 160).
4. Yamaha R3 já está no modelo 2025
É natural que o interessado em comprar uma moto 0km tenha medo que o modelo saia de linha logo após chegar na sua garagem. Mas isso não acontecerá com a R 3. Afinal, a moto esportiva da Yamaha já foi atualizada para o calendário 2025, garantindo sua disponibilidade por ao menos mais um ano nas lojas.
A nova versão trouxe mudanças pontuais. As novidades ficam a cargo das novas cores, com destaque ao inédito R-White (branco metálico), e do preço, com reajuste de 1,7%. Agora, a R3 0km tem preço sugerido de R$ 34.190.
5. Manutenção tabelada + 4 anos de garantia
Fechamos esta lista de pontos positivos da Yamaha R3 2025 com dois importantes argumentos de pós-venda da marca. O objetivo deles é claro: acelerar a venda à medida que o cliente se sente mais seguro com o produto e o negócio.
O primeiro é a garantia. Para a esportiva, a Yamaha oferece 4 anos contra defeitos de fabricação, a maior do mercado. Já o segundo é o programa revisão preço fixo, que dispõe de manutenção tabelada para o modelo. Desta forma, o motociclista já sabe quanto gastará nas revisões básicas antes mesmo de levar a moto para casa.
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6. Corrente da relação
Falando em manutenção, a R3 tem um detalhe simples, quase bobo, mas frequentemente criticado pelos donos do modelo. A corrente de transmissão que não possui ajustes. Assim, não é possível apertá-la quando, com o passar do tempo e o uso, surge a natural folga. A alternativa é abrir a corrente e reduzir seu comprimento com a retirada de ‘dentes’ – o que resolve, mas não deixa de ser uma gambiarra. Ou, claro, rodar como está até providenciar a substituição por uma corrente nova.
7. Consumo elevado
As motos esportivas são projetadas para o desempenho, adrenalina e velocidade. Não para a economia de combustível. Porém, como a R3 é uma média cilindrada e se apresenta como uma moto ‘para todos os dias’, o que dá a muitos potenciais clientes a esperança de que ela seja uma moto econômica.
Esta expectativa pode ser frustrada pelo consumo do modelo. Numa tocada econômica em perímetro urbano, ela costuma registrar médias próximas aos 25 km por litro – o que já não é um recorde para uma moto de 42 cv -, mas este número pode cair para menos de 20 km por litro em tocada esportiva. Muitos motociclistas entendem que são médias justas pelo desempenho entregue, outros esperavam mais economia de uma moto de 321 cilindradas.