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A intenção dessa matéria é compartilhar com os Motonliners, e especialmente com proprietários de Ninjinhas, as impressões sobre essa motocicleta fantástica, obtidas em uma viagem de Curitiba-Pr até Montevidéu no Uruguay, viagem de 7 dias e 3.622 km rodados.

Ginástica diária para fixar com segurança a bolsa de rabeta

Ginástica diária para fixar com segurança a bolsa de rabeta

Vamos então ao relato:
 
Meu nome é Nelson Fugimoto, trabalho com Gestão da Tecnologia da Informação em uma multinacional de telecomunicações em Curitiba, onde resido.
 
Em 1985 comprei minha primeira motocicleta em sociedade com meu irmão, uma Honda CG 125 e depois dela vieram outras como a Yamaha RD 350 e outra CG, quando fui obrigado, por força de trabalho em São Paulo a abandonar por vários anos os veículos de duas rodas. Em 2007 finalmente pude comprar outra motocicleta, uma Twister, que passei a utilizar para poder me deslocar no dia-a-dia, moto que fez com que eu redescobrisse a grande paixão pelos veículos de duas rodas. Atualmente possuo uma Kawasaki Ninja 250R vermelha adquirida em setembro de 2009.
 
Pratico motociclismo da forma mais segura, sempre equipado e participo de “track days” no Autódromo Internacional de Curitiba pelo menos uma vez por mês. Sigo o slogan divulgado pelo site Motonline que prega: “Lugar de correr é na pista“.
 
Em abril iniciei o planejamento para uma viagem de mais de 1.000 Kms, bastando para isso determinar qual seria o destino.
Primeiramente a idéia era ir até a casa dos meus tios em Guararapes no interior de SP. Depois pensei em ir de lá até à minha cidade natal – Cruzeiro do Oeste-Pr, e na sequência ir até à cidade de Foz do Iguaçú e talvez até o interior de Santa Catarina.

Dentro desse planejamento de desejos surgiu uma outra idéia: Por que não ir até Montevidéu no Uruguai? Nesse momento houve a decisão, a viagem seria de Curitiba até Montevidéu.
 
Querendo desfrutar de alguma companhia na viagem, o que representaria maior segurança, pesquisei entre meus amigos, colegas e companheiros de estrada e track days mas ninguém tinha disponibilidade. Tentei então em um forum que participo e finalmente o Henrique de Criciúma-SC se habilitou a me acompanhar. Infelizmente, passados algumas semanas o meu futuro companheiro de viagem teve que desistir por motivos de trabalho. Desisti da busca de um companheiro e finalizei o planejamento para uma viagem solo.
 
Investi um bom tempo nessa fase: definir o trajeto, hospedagem, combustível (tentei procurar postos BR’s com gasolina Podium, mas ficou complicado). Um ponto importante foi a questão das bagagens, ou melhor, como levá-las? Meu amigo Erico Rigo emprestou-me mala de tanque e alforjes, mas infelizmente os alforjes não serviram pois ficaram grandes e atrapalhavam minhas pernas, entretanto a mala de tanque serviu direitinho, oferecendo 20 litros de espaço.
 
Acabei por comprar uma mala de rabeta em formato cilindrico que funcionou perfeitamente, O duro era montar a mala na rabeta da moto todos os dias de manhã, gastava um bom tempo nessa operação pois além dos ganchos próprios da mala, eu utilizei mais dois extensores elásticos para garantir a fixação. Mas no final, apesar das dificuldades, deu tudo certo – cheguei à conclusão que as motos esportivas não são as mais indicadas para viagens longas.

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Peguei muitas dicas com o Eldinei (Viajante Solitário), com o Érico Rigo (meu amigo e campeão paranaense de motovelocidade), com a Ilaine Ceratti (colega motociclista de CBR 1000 RR de Caxias do Sul-RS), de mais alguns amigos, e, principalmente, contei com o apoio da minha companheira e esposa que compreendeu e incentivou a minha empreitada

Para acessar o restante deste relato, clique no link abaixo:
Uma Ninja 250R na estrada – continuação.

 

Obs.: Para facilitar a discussão sobre esse assunto, criamos um tópico no fórum para os motonliners.
Clique aqui para acessar o tópico.

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