O Campeonato Sul Brasileiro de Motovelocidade está com a temporada 2023 em andamento, mas não é uma competição qualquer. O projeto tem como objetivo criar uma competição a nível nacional, com regulamentos, números de voltas e formatos que se aproximem aos moldes profissionais, facilitando a evolução de pilotos no esporte. E, também, busca revelar novos talentos.
Como surgiu o Sul Brasileiro de Motovelocidade
Tudo começou em 2019, por iniciativa do jornalista, piloto e instrutor de pilotagem Carlos Barcelos. O organizador conversou com o Motonline, contando sua história e o porquê de investir no Sul Brasileiro de Motovelocidade.
“Há mais de dez anos faço parte da motovelocidade. Como chefe de equipe e piloto, já competi em muitos campeonatos, em vários lugares. Chegou um momento que precisava de alguma maneira ajudar ainda mais, fazendo parte do esporte e contribuindo para que a motovelocidade siga viva. Então percebi que existia uma janela para que o esporte pudesse ser mais competitivo, mais respeitoso e mais seguro. Então uma das principais bandeiras do Sul Brasileiro de Motovelocidade é a segurança.
Sul Brasileiro facilita o acesso ao mundo da motovelocidade
Assim surgiu o Campeonato, focando também no desenvolvimento de atletas, que são o presente e futuro do esporte. Por isso, trouxemos a categoria com motos de baixa cilindrada, até 160 cc, para jovens pilotos iniciarem no esporte com inscrição gratuita. Inclusive, alguns pilotos têm moto e equipamento de graça”, disse Carlos Barcelos.
Como funciona o Sul Brasileiro de Motovelocidade?
O Sul Brasileiro tem como foco principal a formação de novos pilotos, mas não está restrito apenas aos iniciantes. Isso porque a competição traz diversas categorias, para atender a diferentes cilindradas, níveis de pilotagem e idades.
Para os organizadores, esse contato entre pilotos experientes e os mais jovens é muito importante ao crescimento dos atletas em formação. Com isso, os pilotos têm acesso a uma competição com uma dificuldade elevada e acirrada dentro da pista.
Provas rolam em alguns dos mais importantes circuitos do país, como Tarumã, Cascavel e Santa Cruz do Sul
Assim, há as seguintes categorias:
GP160 Júnior
Ninja 250 – 400
Copa Honda
GP300
GP400
Supersport Light
Supersport Pro
Superbike Light
Superbike Pro.
Entre os diferenciais do campeonato está a formação de novos atletas. Jovens das 160cc podem até ter inscrição, moto e equipamentos subsidiados
Temporada 2023: calendário
Ao todo, serão cinco etapas distribuídas em pistas diferentes estados. Desta forma, a ideia é os jovens pilotos tenham também a experiência de viajar e correr em diferentes pistas, traçados, temperaturas e condições climáticas.
A primeira etapa ocorreu em Cascavel (PR), no dia 30 de abril. Em seguida, a competição estará em Guaporé (RS), dias 3 e 4 de junho. A temporada segue para Nova Santa Rita (RS), no Velopark (06/08); Rivera, na divisa RS e Uruguai (05/11); e por fim em Viamão (RS), no circuito de Tarumã (10/12). Vale lembrar que Tarumã tem uma das pistas mais desafiadoras do país.
Como assistir ao Sul Brasileiro de Motovelocidade
O automobilismo em geral precisa de apoiadores, marcas, patrocínios e fãs ao redor do mundo. Portanto, o Sul Brasileiro de Motovelocidade disponibiliza as transmissões das corridas por meio do seu canal no YouTube. Dessa forma, os patrocinadores terão a exposição de suas marcas e, claro, o público pode conferir de perto as emoções de cada categoria. Confira o vídeo resumo da etapa de Cascavel.
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A importância da competição na motovelocidade brasileira
Como idealizador do projeto, Carlos Barcelos disse que o Sul Brasileiro de Motovelocidade vem para ocupar um espaço vazio no calendário de motovelocidade no Brasil. “O campeonato surgiu como uma oportunidade de preencher uma lacuna, com essa distância muito grande do nivelamento de campeonatos de nível estadual até chegar em campeonatos de nível nacional. E os pilotos quando iam para o cenário nacional, tinham uma janela muito grande de experiência. Faltava essa oportunidade“, completou.
Ou seja, o Sul Brasileiro de Motovelocidade traz a oportunidade do jovem piloto, que sonha em disputar grandes competições no futuro, tenha um caminho traçado. Afinal, muitos talentos se perdem no caminho pela falta de espaço e direcionamento para evoluir e crescer nas competições. Sendo assim, o projeto cria uma ponte entre o regional e o nacional, que certamente será a porta de entrada para os novos pilotos do Brasil.
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