Após anos de trabalho, protótipos e dedicação, a Kawasaki apresentou mais detalhes sobre a sua moto movida a hidrogênio. Entretanto, calma, o modelo ainda passará por testes ao longo de 2024 antes de chegar às ruas. Mas já temos uma boa noção do que virá por aí. Conheça a Ninja H2 HySE.
Kawasaki apresenta moto movida a hidrogênio
A Kawasaki apresentou no ano passado três conceitos, duas motocicletas elétricas, uma híbrida e um motor a hidrogênio. Agora, em 2023, a japonesa lançou as suas novidades elétricas e híbrida. Mas e a moto movida a hidrogênio?
Bem, o mercado ainda vai ter que esperar um pouco mais para essa novidade. Contudo, o modelo final do projeto já foi apresentado na forma de uma moto acabada. Chamada de Ninja H2 HySE, essa motocicleta foi mostrada durante a conferência “Group Vision 2030”, na sede da marca em Akashi.
Partindo do ponto mais óbvio, a Ninja H2 HySE chegou exibindo uma pintura “azul hidrogênio”, em vez do clássico verde da Kawasaki. Entretanto, como mencionado, a moto movida a hidrogênio só começará seus primeiros testes em 2024.
A princípio, enquanto isso, a equipe de desenvolvimento da marca japonesa vai seguir trabalhando na tecnologia de veículos movidos com o hidrogênio.
Veja também:
- Nada de Ninja; primeira Kawasaki elétrica está mais para bicicleta
- Agora sim! Nova moto elétrica da Kawasaki surpreende positivamente
- Mais cara (e fraca) que Ninja 400: preço da nova Kawasaki elétrica
Motor H2 Supercharged e hidrogênio
Agora vamos ao ponto que todos querem saber: a motorização da moto movida e hidrogênio! Bem, a novíssima Ninja é movida por um motor H2 Supercharged. Sim, um quatro cilindros em linha com compressor centrífugo. Aliás, um propulsor que mantém a mesma estrutura de um motor normal de 4 tempos.
Contudo, o segredo da novidade é que essa unidade requer, obviamente, um sistema de injeção específico para o hidrogênio. Lembrando que o novo combustível tem o “ponto de inflamação” inferior ao da gasolina. Entretanto, nem tudo é assim tão simples…
O hidrogênio é um combustível problemático, sobretudo no que diz respeito ao seu armazenamento. Mas a parte principal da nova moto, movida a hidrogênio, é que um motor deste tipo não emite CO2. Em resumo, do escapamento só sai vapor de água e uma quantidade mínima de NOx.