Se você acompanha o mercado de perto, sabe que as motos Honda são líderes isoladas de vendas no Brasil há algumas boas décadas. E também lembra que o setor está vivendo um momento promissor em 2022, mostrando crescimento significativo em comparação ao ano passado. Mas o que acontece se somarmos estes dois fatores?
Um boom da Honda. Como maior player do país, a japonesa é a marca que expressa os melhores números do primeiro semestre do ano. De maio a junho ela vendeu nada menos que 485 mil unidades. Como tivemos 127 dias úteis, a média ficou em 3,8 mil motos vendidas a cada dia.
Motos Honda vende 3,8 mil motos/dia em 2022
Naturalmente, a fabricante celebra o momento. O desempenho marca o melhor primeiro semestre de um ano desde 2015, quando foram comercializadas 520 mil motos em 6 meses. Além disso, apresenta um crescimento expressivo em relação a 2021, calendário diretamente afetado pela pandemia: 25%.
Quem puxa a fila, como sempre, é a linha CG 160. Somadas, Titan, Fan, Start e Cargo emplacaram 179 mil motos (1,4 mil por dia). O segundo posto está com a Biz, 110i e 125, e seus 89 mil registros. A Biz, aliás, está vendendo 30% mais em 2022 que no ano anterior.
Os outros destaques são igualmente conhecidos do mercado. O terceiro lugar dentro das motos Honda é da Bros, que vendeu 64 mil motos em 6 meses. Já o quarto fica com a valente Pop 110i, logo atrás, com 63 mil.
Além das vendas, o bom momento reflete nos números da produção – que inclui também as motos que são fabricadas aqui e exportadas para outros países. De janeiro a junho foram fabricadas 535 mil motos, 22% mais que em 2021. Há sete anos, em 2015, foram 566 mil.
Até onde vai a boa fase?
As fabricantes e demais entidades do setor estão otimistas. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) reviu suas projeções e estima que 1,3 milhão de motos sejam emplacadas em 2022, número 16% acima das 1,1 milhão do ano passado. Deste total, cerca de 1 milhão devem sair da fábrica da Honda, em Manaus.
Veja também: