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A Suzuki está trabalhando em uma nova scooter a hidrogênio. Isso mesmo, a marca japonesa já aposta em um modelo com uma nova fonte de energia alternativa. Confira tudo sobre essa novidade – que não deve vir ao Brasil.

Suzuki scooter a hidrogênio

O caminho para um futuro neutro em emissões de carbono é a busca das principais fabricantes de veículos. E nesse enorme desafio, já ficou claro que a solução a ser concebida não deve ficar em torno de apenas uma tecnologia de propulsão.

Até o momento, a aposta nas elétricas tem sido a escolha da maioria das marcas. No entanto, fabricantes buscam várias abordagens para alcançar um futuro diferente dos motores a combustão.

Modelo Burgman já ganhou versão elétrica no exterior, agora marca estuda scooter movida a hidrogênio

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A Suzuki, por exemplo, acaba de dar uma amostra de uma dessas novas tecnologias. A divisão da marca no Japão compartilhou uma imagem e alguns detalhes de uma scooter Burgman movida a hidrogênio.

Segundo a Suzuki, a novidade será revelada no Japan Mobility Show 2023, no final de outubro. Entretanto, a tecnologia ainda está sendo desenvolvida e trata-se apenas de uma exposição técnica, sem planos de lançamento comercial.

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Como funciona a novidade? 

Entre as curiosidades, a scooter da Suzuki não usa tecnologia de célula de combustível, como visto em muitos modelos movidos a hidrogênio. Projetos desse tipo de tecnologia, costumeiramente, fazem o hidrogênio reagir com o oxigênio. Tudo isso cria eletricidade que alimenta as rodas através de um motor elétrico.

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O resultado final de um motor a hidrogênio deixa apenas água pura como único subproduto. Em resumo, o que sai do cano de descarga é apenas vapor, nada de poluição como dióxido de carbono.

Burgman movido a hidrogênio será apresentado no Japão

Mas curiosamente, a Burgman a hidrogênio usa um motor de combustão interna. A diferença é que este funciona com hidrogênio em vez de gasolina. Entre os poucos detalhes divulgados, sabe-se que a moto tem um tanque de combustível de hidrogênio de 70 Mpa (10.153 PSI).

A ideia pode ser uma alternativa para as baterias das motos elétricas, ainda muito grandes e pesadas. No entanto, carregar um tanque de hidrogênio em uma moto requer ainda muita pesquisa e estudos para uma solução prática e segura.

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Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]