Uma das quatro principais fabricantes de motos japonesas, a Suzuki no Brasil celebrou 30 anos de atividades nesta semana. Por aqui a empresa é representada pela J. Toledo da Amazônia (JTZ) e fez fama por suas motos grandes e poderosas, mas nem só da Hayabusa vive a marca no país. Bora relembrar 5 modelos da Suzuki que marcaram época em nosso mercado?
1 – Suzuki no Brasil: a Hayabusa
A Suzuki Hayabusa nasceu em 1999 e deixou seu nome conhecido até mesmo no público que não frequenta o universo das motos. Também pudera, era a motocicleta mais rápida do mundo à disposição para a compra direta na concessionária. Era, na época, a única moto de rua capaz de ultrapassar os 320 km/h.
Terceira geração da Hayabusa chegou recentemente ao país e chega a parecer barata se compararmos com o preço do modelo 1999
E não demorou muito para que a primeira geração da Hayabusa viesse ao mercado nacional. Essa poderosa máquina começou a ser vendida nas concessionárias do Brasil já no ano de 1999. A moto chegou sob importação do Japão, com preço inicial de estrondosos R$ 33,9 mil – equivalente a 254 salários mínimos da época. A atual geração é bem menos salgada, custando ‘apenas’ R$ 124.500.
2 – Intruder 125, um sucesso da Suzuki no Brasil
A Suzuki de 125cc foi o último modelo da linha Intruder a chegar ao país, em 2002. Uma opção acessível e estilosa, agradava os fãs das motos custom e também quem procurava uma moto robusta e econômica. Era tão resistente que foi parar até nas frotas dos Correios. De quebra, trazia o ‘Suzuki’ exposto no tanque. Não deu outra, foi sucesso.
Econômica, robusta e estilosa, a Intruder 125 foi um grande sucesso da Suzuki no Brasil. Modelo ainda é muito procurado por customizadores
Seu design era o verdadeiro chamariz para a moto. O modelo era inspirado nas estradeiras maiores, como as 250 (à venda no Brasil de 1995 a 2003), 800 (1994 a 2003) e 1400 (1994 a 2001). A família contava ainda com a Intruder LC 1500, vendida de 1999 a 2005, com proposta ‘mais cruiser e menos chopper’, mas aí já é outra história. Curiosamente, o modelo foi desenvolvido pela HaoJue, mas em alguns mercados (como o nosso) era vendido sob a marca Suzuki.
3 – A icônica Suzuki DR 800
A Suzuki DR 800 ficou conhecida por ter um dos maiores motores monocilíndricos equipando uma moto. Com isso, ganhou o apelido de Dr. Big. Essa moto trail chegou no Brasil importada, ainda entre os anos de 1994 e 2001.
Design da Dr. Big segue vivo na Suzuki até os dias de hoje
O modelo fez parte da gama de motocicletas advindas de versões do rali Dakar. Na década de 90, as marcas lançaram diversos modelos com esse apelo off-road. Na Yamaha era a Ténéré e na Honda a Africa Twin. O modelo foi tão icônico para a Suzuki que seu estilo segue vivo até hoje, inspirando lançamentos como a V-Strom 1050.
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4 – Suzuki GSX-R 1000 no Brasil
A Suzuki GSX-R1000 é a superbike mais poderosa da fabricante com sede em Hamamatsu. O modelo surgiu no mercado em 2001, depois de um intenso trabalho de desenvolvimento, e logo chegou ao Brasil. Tamanho esforço valeu a pena, a moto segue até os dias de hoje surpreendendo com o seu motor de quatro cilindros em linha.
Suzuki GSX-R 1000 atual tem a receita das últimas motos da marca na MotoGP
No Brasil a moto chegou desde sua primeira geração. Época em que a superbike tinha potência de 160 cv e peso de apenas 170 kg. Atualmente os números se multiplicam e são hoje 202 cv e 203 kg em ordem de marcha. Porém, hoje o modelo está ameaçado de extinção.
5 – Suzuki GSX 650-F
Para fechar a lista de motos que fizeram a história da Suzuki no Brasil, outro sucesso. A GSX 650F tinha como destaque o seu visual inspirado nas superesportivas da marca, como a GSX-R 750, com direito a carenagem integral e grafismos inspirado nas motos de competição. Porém, seu diferencial era o conforto.
Diferencial da GSX 650F era aliar a esportividade dos 4 cilindros a uma pilotagem confortável – para a proposta, claro. De quebra, tinha um dos preços mais convidativos da categoria
A GSX 650F era uma moto mais dócil e confortável de se pilotar. Sua base (incluindo motor e chassi) derivava da naked Bandit 650, com cerca de 90 cv de potência e bom torque. O banco largo e as suspensões bem calibradas também contribuíam para uma experiência mais agradável, suficiente para levar muitas GSX-F para viagens. Tal qual a Bandit ainda tinha uma variação maior, de 1200 (depois, 1250) cilindradas.
