Vamos falar um pouco sobre Jonathan Rea, hexacampeão do Campeonato Mundial de Superbike, e qual moto, finalmente, ocupa a garagem da casa do irlandês.
No entanto, antes de apresentar moto escolhida pelo piloto, há uma curiosidade nessa história. Apesar dele ser reconhecido por sua velocidade e agilidade, o seis vezes campeão do WSBK só obteve licença para pilotar nas ruas recentemente – e logo em sua primeira tentativa, claro.
Assim, mesmo com o sucesso nas pistas, Jonathan Rea queria também poder circular pela cidade com uma moto diferente da ZX-10RR preparada para as competições. Mas não gostaria de ficar distante das Kawasaki. Foi então que o irlandês adotou a Z 900 RS como sua primeira moto de uso ‘civil’.
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Moto retrô para um campeão
A Kawasaki Z 900 RS, modelo que relembra as curvas clássicas da japonesa, foi escolhida na cor preta Metallic Spark. A decisão surpreendeu a todos, pois muitos acreditavam que o piloto escolheria uma superesportiva, provavelmente uma ZX-10R.
Mesmo jovem, o irlandês trará para as estradas do seu dia a dia na cidade uma pegada retrô da Z 900 RS que faz tributo ao estilo clássico do Z1 lançado nos anos 70 pela Kawasaki.
Dessa forma, o piloto do número 65 aliou estilo a potência com o motor quatro cilindros em linha refrigerado a líquido de 948 cm³ e 16 válvulas que geram potência máxima de 109 cv a 8.500 rpm e torque de até 9,7 kgf.m a 6.500 rpm.
O campeão Mundial de Superbike deixou as carenagens de lado, mas continuou com a alta tecnologia do Team Green. O modelo retrô tem controle de tração KTRC (Kawasaki Traction Control) além de mapas de potência (Power Mode) e toda iluminação em LED.
Mesmo com larga experiência nas pistas, caso Jonathan precise de uma mãozinha, a moto possui quatro modos de pilotagem: Sport, Road, Rain e o Rider. O modo de pilotagem Rider possibilita que o piloto personalize totalmente a condução.
Por fim, o modelo escolhido pelo hexacampeão pode ser encontrado no Brasil com o preço de mercado pela Fipe de agosto de R$ 59.275. Até que para um piloto consagrado no Superbike, o investimento é irrisório.