Existem comerciais de motos que passavam na TV antigamente e eram peças de bem-sucedidas campanhas publicitárias. Entretanto, o tempo passou rápido, as motocicletas mudaram e também as formas de chamar a atenção dos consumidores. Já rolou de tudo, de motos fazendo manobras proibidas no meio de trânsito aberto até a extrema sexualização de modelos mulheres. Bora relembrar alguns vídeos?
Comerciais de motos que seriam ‘cancelados’ hoje
De lá para cá surgiram até novos termos, como ‘cancelamento’. Ele é usado para se referir a algo digno de ser banido, combatido, perseguido, retirado do ar, ‘cancelado’ na internet. Provavelmente, é o destino que os vídeos abaixo teriam caso fossem produzidos atualmente.
1 – Honda CBX 250 Twister e o ‘sopro’
Depois de usá-lo em três modelos nos últimos 20 anos, podemos concluir que Honda adora o nome ‘Twister’. Mas você tem noção do quão grandioso foi o sucesso da primeira, a CBX 250 Twister?
Lançada em 2001 como substituta da CBX 200 Strada, a motocicleta era uma street com pegada sport e era nada menos que um “Twister”. Entretanto, foi com um “sopro” que a Honda divulgou a moto. Assim, para o comercial foi escalada uma mulher de decote generoso, esbanjando sensualidade, soprando um adolescente. Puro suco dos anos 2000…
2 – Agrale Elefantre 30.0 de pernas abertas
Agora vamos voltar ainda mais no passado, na década de 1980, quando as motos off-road adentraram forte no mercado nacional Brasil. Foi a época de ouro de marcas como a Agrale, que até nasceu em Caxias do Sul (RS), ganhou o Brasil e abriu uma fábrica em Manaus (AM).
Nesta fase a empresa lançou novidades como a Elefantre 30.0, moto com nome que unia os termos ‘elefant’ e ‘tre’. Entretanto, mais curioso foi o texto do comercial para divulgação da motoca: “Jovem, bonita… Você não tem outra alternativa a não ser abrir as pernas para ela”. Que momento. Confere só:
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3 – Uma Agrale aloprando no trânsito
A Agrale nasceu como uma fábrica brasileira de tratores e caminhões, a AGRISA. Em 1983 a companhia decidiu entrar no crescente ramo de motos, com uma parceria com a empresa italiana Cagiva. Daí surgiram clássicos publicitários (de bom gosto), como o ‘Aqui pulsa um coração Cagiva‘ visto em muitas peças.
Porém, o departamento de marketing da empresa era criativo demais para se ater a inteligentes frases de impacto. Que tal mostrar a agilidade da moto e, para isso, sair fazendo zigue e zague entre os carros, empinando nas ruas e semeando atentados contra o Código de Trânsito Brasileiro em vias abertas? Hoje a ideia seria cancelada, mas na época gerou mais um clássico entre os comerciais de motos.