Talvez você já não se lembre mais dela, mas essa marca de carros segue ativa no mercado e com novos planos. A sul-coreana Daewoo, presente no Brasil entre o fim dos anos 1990 e início dos 2000, parece estar de olho no promissor segmento das motos elétricas.
Marca de carros quer fazer motos elétricas
A Daewoo é pouco mencionada quando se trata de marcas de carro aqui no país. A empresa de fato não teve o sucesso que empresas do seu país, como Hyundai e Kia, que praticamente conquistaram o mundo.
Aqui no Brasil, a Daewoo chegou a anunciar estudos para a construção de uma fábrica, na década de 90. No entanto, a grande crise asiática de 1997 obrigou a empresa a suspender tudo. Em 2001, ainda em consequência da crise, a divisão de automóveis da Daewoo foi comprada pela General Motors.
No entanto, a marca segue viva e em plena forma – na verdade, espera agora entrar ao mundo elétrico das duas rodas. Segundo a mídia inidiana, a Daewoo quer entrar no novo negócio das motos elétricas. O plano é produzir e vender modelos para o mercado indiano, comercializando scooters e motocicletas de pequena capacidade.
Veja também:
- Maior marca de motos elétricas investirá bilhões em nova fábrica
- Autonomia das motos elétricas será reduzida no Brasil? Entenda!
- Motos elétricas: o Brasil está pronto para essa realidade?
Aposta na Índia
A Índia e a Daewoo compartilham uma história, ainda que breve, em torno dos automóveis. A sul-coreana instalou-se na Índia em 1995, vendendo os modelos Cielo e Matiz. Tudo acabou em 2001, como já mencionado, em função da compra pela GM.
No entanto, atualmente no contexto do mercado asiático, a Índia é um dos países que mais rapidamente adota a mobilidade das motos elétricas. Além de marcas nacionais, como a Ola Electric e Ultraviolette, muitas estrangeiras estão chegando no país.
A Daewoo ainda não realizou um anúncio oficial sobre seus planos. Contudo, a marca já está trabalhando em parceria com Kelwon, especialista em eletrônicos e eletrodomésticos com sede em Delhi. Ou seja, a Daewoo espera explorar o segmento de baterias automotivas, solares, baterias de inversores, além de lubrificantes. E claro, em breve, elétricas!