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A pandemia e seus desdobramentos segue alterando o cotidiano em praticamente todas as cadeias produtivas, e com as fábricas de motos não é diferente. Saiba como serão as próximas semanas de trabalho nas duas maiores empresas do Brasil. Estamos falando, claro, da dupla Honda e Yamaha.

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Saiba como estão os trabalhos nas duas principais fábricas de motos do Brasil durante a pandemia, Honda e Yamaha

Fábricas de motos e a pandemia

Apesar de impactos no setor, a maior fabricante de motos do país não sinalizou nenhuma mudança até aqui e, assim, deve seguir com força total no próximo mês. Desde março a Honda trabalha com 100% da produção, atuando em três turnos. A meta é evitar desabastecimento ou filas de espera nas lojas, uma vez que a procura por motos novas – sobretudo de baixa cilindrada – está aquecida mesmo em meio a pandemia.

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Na Honda a produção segue em ritmo acelerado. Fábrica tem equipes trabalhando em três turnos

Já na Yamaha o cenário é diferente. A empresa suspenderá as atividades em algumas de suas linhas de produção de motocicletas, entre os dias 3 e 12 de maio, concedendo férias coletivas aos trabalhadores afetados. O trabalho nos motores de popa e atividades operacionais seguirão ‘em plena atividade’, como a companhia informou em nota, neste período.

Yamaha: problema global de abastecimento

E não é só no Brasil que a japonesa dos diapasões sofre com uma ‘situação adversa na cadeia de suprimentos decorrente da crise de abastecimento causada pelos efeitos da pandemia do Coronavírus’. Diferentes países devem sofrer com desabastecimento da matriz japonesa, tanto pela pandemia quanto por fatores extenos. Entre eles, o canal de Suez.

Cargueiro encalhado provocou ‘engarrafamento’ com mais de 400 navios no Canal de Suez, no fim do mês passado. E qual fabricante tinha um navio cheio de peças? Isso, a Yamaha

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No mês passado um imenso cargueiro encalhou no local, causando um prejuízo de bilhões de dólares. Como bloqueou a passagem de navios em ambos sentidos entre os dias 23 a 29 gerou uma fila de espera de mais de 400 embarcações que trafegavam entre Europa e Ásia e… qual fabricante de motos tinha um navio cheio de produtos no meio disto tudo? Bingo, a Yamaha.

Hoje o presidente da Yamaha Europa, Eric de Seynes, publicou um vídeo direcionado a fábricas, concessionárias e consumidores. Além de citar o incidente no Egito, o executivo afirmou que só agora a companhia tem uma visão detalhada dos impactos, causados tanto pela escassez de insumos, interrupções na produção e problemas logísticos.

Eric de Seynes, presidente da Yamaha Europa, afirmou que marca irá ter perdas no abastecimento ao longo das próximas semanas

O gestor também pediu desculpas por quaisquer atrasos em entregas que possam ocorrer às redes da marca. Depois, finalizou o material com uma mensagem de otimismo, tranquilizando parceiros e clientes.

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Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza