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Tem havido muito debate sobre a proibição de motores à combustão interna, proposta pela União Europeia já para 2035. No entanto, em uma reviravolta inesperada, a Alemanha recusou-se a aprovar a proposta. E ela não está sozinha! Mas afinal de contas, quais as justificativas e que países veem com ressalva os veículos elétricos?

Países com ressalva aos veículos elétricos

Os planos da União Europeia para emissões zero de carbono atualmente não incluem motocicletas. Embora já se saiba que governos, como o do Reino Unido, esperam incluir as decisões do projeto – como a proibição de motores à combustão interna em 2035 – como uma baliza para outros veículos.

Para quem não sabe, esse projeto lei percorreu o labirinto burocrático dos Europeus, avançando lentamente para a aprovação em 7 de março de 2023. No entanto, a Alemanha recusou-se a aprovar a proposta, devido à falta de isenções para veículos movidos a combustível sintético.

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A recusa partiu do ministro dos Transportes alemão, Volker Wissing. Segundo ele, o mercado ainda precisa de combustíveis eletrônicos, pois não há alternativa para se operar a frota alemã de veículos de maneira neutra para o clima.

Ele ainda ressalta que, para se levar a sério a mobilidade neutra de carbono, deve-se manter todas as opções tecnológicas abertas e também usá-las. Confira aqui, quais seriam algumas das alternativas.

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Outros países seguem na onde de impasse 

A demonstração da Alemanha com a comissão surpreendeu. No entanto, faz parte de uma onda que já deveria ter sido vista crescendo nos últimos anos. Mas na contramão, em julho de 2022, a União Europeia recusou o pedido da Itália, para adiar a legislação restritiva que era então até 2040.

Na época, os estados membros Portugal, Bulgária, Romênia e Eslováquia apoiaram as objeções da Itália. Agora, um novo grupo liderado pelos alemães faz novamente um movimento contrário às restrições, e junto de uma boa observação.

Isso porque, embora nenhum veículo atual – baseado em biocombustível – tenha alcançado o status de livre de emissões, eliminar essa possibilidade oferece pouca ou nenhuma vantagem. Uma dúvida que foi aplaudida pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).

Em resumo, agora todos terão que voltar à mesa de negociações e chegar a um acordo.

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Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]