A nova geração da KTM 390 Duke já está a caminho, conforme modelo flagrado en testes recentemente na Europa. Confira quais devem ser as novidades e relembre a injusta trajetória deste modelo cheio de virtudes aqui no Brasil.
Nova KTM 390 Duke
A nova KTM 390 Duke parece que já está pronta para produção! O modelo foi flagrado – recentemente – em testes no exterior e já sem nenhum tipo de camuflagem. Entre as novidades, a moto está equipada com uma unidade de farol atualizada, com DRLs de LED, mas com o mesmo design ao estilo “bumerangue”.
Em uma inspeção mais detalhada, é possível notar que as extensões de carenagem no tanque têm agora pequenas saídas. Provavelmente canalizam o ar frio em direção às pernas do piloto. Além disso, o chassi parece completamente diferente, pois há um novo sub-quadro traseiro.
E em termos gerais, a nova KTM 390 Duke parece um pouco mais compacta do que a moto atual que conhecemos. A moto tem também novas rodas, configuração de frenagem e garfo dianteiro USD WP ajustável e monoamortecedor traseiro off-set.
Mas o grande mistério é que – apesar da moto de teste apresentar os adesivos 390 Duke – ainda não se sabe se a KTM manteve o motor de 373cc. Sim, a marca austríaca pode estar nos pregando uma peça e não é improvável um aumento na capacidade.
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A injusta história do modelo no BR
Quando se fala em números de vendas, a linha 390 é o principal produto ‘de rua’ da KTM. Entretanto, a trail 390 Adventure não desembarcou no Brasil até hoje. E quando se fala no modelo naked – 390 Duke – a moto se apresenta quase como uma desconhecida nas ruas brasileiras.
Fato que é curioso, isso porque a moto tem tudo que um motociclista exigente cobra. Potência na medida certa, suspensões de primeira linha, iluminação full-LED e claro, um design ímpar. Qual pode ser o problema então?
A 390 Duke foi lançada no Brasil em 2016 e ganhou a nova geração em 2018, custando R$ 23.990, o que parece pouco para o mercado pós-pandemia mas tinha peso salgado na ocasião. Além disso, pense nos desafios que todo novo produto tem no mercado: rede de lojas, assistência técnica, disponibilidade de peças de reposição e marketing junto ao cliente.
Outro fator desafiador foi a própria representação da marca no país. Afinal, apenas um ano depois de lançada a Duke a KTM deixou de ser representada pela Dafra no Brasil e passou para a Factory Powersports. Ou seja, mudanças e desafios grandes podem ter freado o sucesso da naked. No entanto, o modelo segue em linha, ainda que tenha emplacado pouco mais de 100 unidades ano passado – contra mais de 7,6 mil da MT 03, principal concorrente.