No Brasil a fabricante francesa Peugeot é conhecida por seus carros. Que o diga o modelo 206, responsável pela popularização da marca por aqui, que vendeu mais de 5 milhões de unidades no mundo e sempre presente nos bate papos do mercado de usados. Porém, muito antes desse ‘hit’ de quatro rodas, a empresa teve um scooter ao estilo da Mobylette , que foi sucesso na França e teve números grandiosos de vendas! Este vale a pena conhecer.
Mobylette da Peugeot
Há mais de cinquenta anos, a ‘Mobylette da Peugeot’ tornou-se um símbolo de liberdade, moda e estilo de vida na Europa. Assim, a 103 (mais um modelo com nome em números) aliou simplicidade a um conceito de utilização prático, o pequeno ciclomotor francês deu o que falar quando chegou no mercado, em 1971.
O projeto da pequena começou discretamente, tinha a mecânica original da sua antecessora, a Peugeot 104. Mas já na época impressionou com a sua agilidade e também pelo seu já conhecido motor monocilíndrico. Sim, era uma usina de 2 tempos, que entregava 1,9 cv de potência a 5.500 rpm.
Três anos após o início da produção, a Peugeot 103 já batia recordes de vendas. Somou mais de 550 mil unidades vendidas e tornou-se um modelo popular entre os jovens. A receita para esse sucesso era simples: a moto era robusta, fácil de usar e manter e, o mais importante, acessível.
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Foi de queridinha a moto do passado
Ao longo dos anos a Peugeot 103 evoluiu. Adaptou-se às novas leis e teve continuamente novidades técnicas e de estilo. Ganhou linhas refinadas, visibilidade melhorada com um novo farol e até aumentou a potência do motor – de 1,9 cv para 2,3 cv.
E no início da década de 1980, as regulamentações legais permitiram o desenvolvimento de modelos sem pedais na França. O resultado foi que as vendas voltaram a aumentar. A Peugeot 103 teve as versões ‘esportivas’ SP, SPX e RCX – e as MVL e MVC que focavam no conforto.
No entanto, o tempo passou… Novos modelos foram lançados no mercado e o que era considerado moderno ganhou cara de antiquado. E nem mesmo a sucessora, Peugeot Fox, conseguiu acompanhar essa história de sucesso do pequeno modelo. Mas quem sabe ela não retorne, assim como a Mobylette no Brasil, surfando na onda das novas alternativas ao transporte público?